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Maroon 5 toma conta do Live Music Rocks

IGOR GIANNASI

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Por Redação
Atualização:

 Mesmo antes do fim da apresentação do megahit Moves Like Jagger, que encerrou o festival Live Music Rocks, já não restavam dúvidas de que a noite de domingo na Arena Anhembi era do Maroon 5.

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O grupo californiano liderado por Adam Levine empolgou o público de 35 mil pessoas, que cantou, dançou e gritou - especialmente a ala feminina - entusiasmado com as 19 músicas do set list da banda. Antes, o palco recebeu os britânicos do Keane, que levaram um certo tempo para animar a plateia, e o romantismo semiacústico do americano Javier Colon.

Durante a apresentação, Levine contou que não acreditou quando soube, alguns meses atrás, da quantidade de ingressos vendidos para o show e que nunca na carreira da banda tinha conseguido tal marca. "Não falo português, mas, da próxima vez, prometo ter frases melhores para dizer", afirmou o vocalista, em inglês, apesar de não ter se arriscado a falar o nosso idioma em nenhum momento.

O show começou por volta das 21h30 com o som de campainha de telefone anunciando a entrada no palco de Levine, do baixista Mickey Madden, do guitarrista James Valentine, do baterista Matt Flynn e do tecladista PJ Morton. Era a deixa para Payphone, música do quarto e mais recente álbum da banda, Overexposed. Como era a atração principal da noite, o grupo tinha os efeitos de luz e recursos visuais mais chamativos no cenário.

Simpático e interativo com o público, Levine vestiu uma camiseta da Seleção Brasileira jogada da plateia e, em seguida, recebeu uma outra, com a frase "Adam, be the father of my kid" (Adam, seja o pai do meu filho), que foi colocada por cima da anterior.

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Além de Moves Like Jagger, não faltaram outros hits, como This Love e She Will Be Loved, prontamente acompanhados pelos fãs. Com uma performance essencialmente dançante, teve espaço também para balada Daylight, do novo disco, uma das favoritas do cantor.

O show dos californianos contou ainda com um cover de Seven Nation Army, do White Stripes, só que com Levine assumindo o controle da bateria e o guitarrista James Valentine nos vocais. Eles se despediram por volta das 23h10, com uma saudação coletiva ao público.

Mais barulho

Os rapazes do Keane - Tom Chaplin, no vocal, Richard Hughes, na bateria, Tim Rice-Oxley, nos teclados, e Jesse Quin, no baixo - subiram ao palco do festival pontualmente às 20h. Na terceira passagem pelo Brasil, o grupo também está lançando um álbum, Strangeland, o quarto de estúdio. Chaplin interagiu bastante com a plateia, que, nas primeiras músicas, ainda estava morna. Ele chegou até a pedir mais barulho do público.

A partir de Is It Any Wonder?, do segundo disco, Under the Iron Sea, a coisa ficou mais animada, mas nem de longe comparada à reação das pessoas com a atração seguinte. Chaplin agradeceu o convite para abrir o show do Maroon 5. "Vocês estão nos fazendo sentir como a atração principal", disse ele.

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Do CD novo, o vocalista cantou You Are So Young (primeira da noite), Silenced By The Night, The Starting Line e Sovereign Light Café, que, segundo Chaplin, foi escrita em São Paulo, na temporada anterior do grupo por aqui. Ele ainda afirmou que o Keane deve voltar para a se apresentar no País - oportunidade em que poderá encontrar de fato seu público.

Abrindo a noite, o cantor americano Javier Colon, ao violão, acompanhado de mais três músicos, trouxe um repertório romântico de apenas seis canções e meia hora de duração.

Vencedor do reality show The Voice, do qual Adam Levine foi jurado, agradou ao público, que inclusive já conhecia suas músicas. E o cantor até deu uma palhinha do refrão da mundialmente conhecida Aí Se Eu te Pego, do brasileiro Michel Teló, cantado em coro pela plateia.

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