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Horrors, outra atração do Festival da Cultura Inglesa

Jotabê Medeiros

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Por Redação
Atualização:

Tom Cowan, tecladista dos Horrors, é irmão de Freddie Cowan, guitarrista dos Vaccines. Duas bandas admiradíssimas das safras recentes do rock inglês. Será que a família Cowan andou jogando seus filhos dentro do caldeirão do druida? "Rapaz, tem um tempão que não falo com meu irmão. Sei que ele andou por aí, tocando na América do Sul com os Vaccines, mas nem sei como foi, ainda não nos vimos. Está difícil encontrá-lo", disse ao Estado Tom Cowan, que toca pela primeira vez no Brasil com The Horrors, nesse domingo, no 16º Festival da Cultura Inglesa (o povo vai atrás do Franz Ferdinand, mas vai pirar com The Horrors, é bandaça). A entrevista foi curtinha, Cowan aproveitou apenas para esclarecer algumas questões que sempre pintam quando se defronta com o jornalismo musical. "Muita gente faz comparações da gente com Jesus and Mary Chain, mas tenho de confessar uma coisa: eu nunca ouvi muito Jesus and Mary Chain", afirma. "Temos muita influência das coisas mais pesadas do Birthday Party. E Cramps. Amamos os Cramps, todo o espectro musical deles". The Horrors desembarca a bordo de seu terceiro e novíssimo disco, Skying (recém-lançado no Brasil pela Lab 344). Cheio de sintetizadores e aqueles climões pós-punks oitentistas (ecos de Psychedelic Furs, Echo and the Bunnymen, Simple Minds, algo também do kraut rock, bandas como Can e Neu), o disco tem combustível para fazer a tarde ficar incandescente no Parque da Independência.

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