Esclerose múltipla mata o ex-baterista Clive Burr, que tocou no Iron Maiden

da equipe Combate Rock

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Por Redação
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O músico inglês Clive Burr perdeu o trem da história, mas se tornou uma referência na divulgação de tratamentos contra uma doença mortal chamada esclerose múltipla. Portador do problema, morreu ontemna Inglaterra aos 56 anos. Baterista de bons recursos, mas sem muito virtuosismo, gravou três álbuns com o Iron Maiden, antes de ser substituído em 1982 por Nicko McBrain. Sua atuação, entretanto, está eternizada no maravilhoso álbum "The Number of the Beast", clássico absoluto do heavy metal.

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Burr integrou uma das primeiras formações do Iron Maiden e tocou bateria nos três primeiros álbuns do grupo: "Iron Maiden" (1980), "Killers" (1981) e "The number of the beast" (1982). No site da banda inglesa, o baixista Steve Harris escreveu que a notícia era muito triste. "Clive era um velho amigo de todos nós. Ele era uma pessoa maravilhosa e um baterista incrível que teve uma valiosa contribuição para o Iron Maiden nos primeiros anos, quando estávamos começando".

O vocalista Bruce Dickinson também escreveu e destacou a perseverança do músico na luta contra a doença. "Eu o conheci quando saí do Samson e entrei no Iron Maiden. Ele era um grande cara. Nunca perdeu seu senso de humor ou irreverência por conta doença".

Desde os anos 90, quando o músico descobriu a doença - que vitimou também outro grande músico, o baixista Ronnie Lane (Semall Faces, The Faces), em 1998 -, Burr passou a divulgar alertas sobre a esclerose múltipla, e ajudou a organizar concertos beneficentes para arrecadar fundos para organizações de apoio aos doentes. O Iron Maiden, por sua vez, fez pelo menos três shows em benefício do tratamento da doença do ex-colega.

Iron Maiden em 1982, no início da era Bruce Dickinson: Clive Burr está sentado, é o primeiro à esquerda (Foto: Divulgação/Site oficial)

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