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Eloy Casagrande entra no Gloria, mas continua com Andre Matos

Marcelo Moreira

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Por Redação
Atualização:

A entrada do baterista Eloy Casagrande na banda brasileira Gloria, que flerta com o emocore, causou espanto e revolta entre os apreciadores de heavy metal e fãs da banda do cantor Andre Matos (ex-Angra, Shaman e Viper). Descoberto aos 16 anos, entrou para a banda do cantor logo em seguida e foi considerado um prodígio - seu trabalho no álbum "Mentalize" é excelente.

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Em recentes entrevistas a vários sites especializados em heavy metal, Casagrande afirmou que não deixará a banda de Matos, atualmente morando na Suécia e integrando também o Symfonia, de Timo Tolkki (ex-Stratovarius): "O Gloria me procurou para um contato profissional, e imediatamente comuniquei ao Andre, que estava na Europa. Aceitei tocar com o Gloria, mas continuarei com a banda do Andre, que é uma família para mim."

O vocalista e líder da banda, por sua vez, confirma em seu site oficial que Eloy Casagrandecontinua sendo o baterista: "Compreendi que o Eloy tinha uma necessidade profissional neste momento e o liberamos de algumas das próximas apresentações. O contrato que fará não será exclusivo. Além da gravação de um próximo álbum conosco, Eloy tocará ao vivo sempre que as datas permitirem".

O baterista substituto de Casagrande na banda de Andre Matos, ainda que eventualmente, será Rodrigo Silveira. ""Rodrigo era a nossa primeira opção entre várias, antes de Eloy fazer a audição final. É um baterista extremamente técnico e excelente músico", disse Matos em seu site.

O fato é que o trabalho de Casagrande no Gloria suprirá, em termos musiciais e profissionais, os hiatos do grupo de Matos, cada vez mais frequentes, ainda mais agora, com o vocalista morando na Europa. Era até esperado que um músico da qualidade do baterista procurase ou aceitase convites para tocar com outros artistas.

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Pode-se até questionar a opção profissional atual de Casagrande, mas ela é prefeitamente compreensível. Será bem remunerado e terá boa visibilidade para um público diferente do habitual que o assiste em shows. Não vejo lógica no  patrulhamento que a galera do metal está fazendo. Todo mundo precisa trabaohar e ganhar dinheiro, idealismo não traz dividendos. Pode-se não gostar, mas é necessário respeitar a opção do músico.

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