Marcelo Moreira
Edu Falaschi, vocalista do Angra e do Almah, é um caso raro de artista competente que tem a capacidade de errar tudo e de falar o que não deve seguida e repetidamente. Além e tocar de graça e bancar do bolso sas despesas para participar do fiasco Metal Open Air, insiste em continuar defendendo e procurar "pontos positivos" no pior evento musical já realizado no Brasil, o mais vergonhoso da história da América do Sul.
Em longo depoimento escrito em seu pérfil no Facebook, ele afirma reconhecer que houve uma infinidade de erros e "falta de respeito" a bandas e público, e ainda assim procura ser condescendente com os organizdores - Negri Concerts e Lamparina Records.
A postura de Falaschi é inaceitável, um tapa na cara do profissionalismo e um desrespeito total ao público - o mesmo público por ele xingado no ano passado em um vídeo asqueroso após um show de sua banda com pouco público.
Aliviar a barra dos produtores de um evento que se revelou um tremendo fracasso e um retrocesso no show business nacional é quase um suicídio profissional e falta de discernimento, além de não respeitar bandas e consumidores lesados.
Se tal absurdo tivesse ocorrido na primeira metade dos anos 80, poderíamos até discutir a condescendência em relação a produtores ambicioso e ousados em um mercado virgem e hostiil. Mas estamos na segunda década do século XXI, depois de três Rock in Rio bem-sucedidos, vários Philips Monsters of Rock, Lollapalooza, SWU, Roça'n Roll, Abril Pro Rock e mais uma infinidade de festivais de bom nível e de excelente qualidade. Não para aceitar tamanho amadorismo e desrespeito no caso do Metal Open Air. O festival e seus produtores são indefensáveis.
Leia aqui a mensagem de Edu Falaschi no Facebook: