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Casa 92: uma casa muito engraçada

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Por Redação
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Já  ouviu falar de Missis Hanna?

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A Missis Hanna é uma artista irlandesa que macheta. Uma senhora desbussolada por joias, que veste vintage, muito de Ossie Clarck e sapatos... complicados. Ela é excêntrica. Acredita em duendes - o que é bem irlandês -, coleciona brinquedos de sexo e antiques porque teve uma banca na feira de Notting Hill. Diz Pérola, a melhor amiga, que Hanna está com sintomas de Alzheimer. Será? Talvez porque deu para abrir a casa para festas. Mas fato é que continua machetando com a precisão dos 20 anos, quando se mudou para Londres e conheceu um brasileiro que fazia bico de pedreiro. Ele voltou para o Brasil e Hanna caiu em depressão. Mudou-se para o País e desde os anos 70 vive no Largo da Batata. Passe pelo largo em direção a Pinheiros e, na primeira curva, você vai ver, numa esquina, uma casinha cor-de-rosa, original nos anos 30. Casa 92.

Tudo isso é criação do estilista Fernando Sommer. Ele inventou em um dia a personagem como se fosse um 'painel de referência' para montar com Fernando Autran e Cassio Simões um homeclube. Ou... clube com cara de uma casa real, organizada colaborativamente pelo paisagista Marcelo Faisal, a video-expert Bia Guedes, a arquiteta Sofia Kozma, a chef Danielle Dahoui, os designers Rafael Renzo, Pier Balestrieri e Nido Campolongo, o Coletivo Amor de Madre e Galeria Mezanino. E a artista Mahê Machado, do clã do Terça Insana, que acabou entrando no jogo para materializar Missis Hanna porque o universo em torno da personagem ficou tão real, que era claro fazê-la ser hostess do projeto.

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 Foto: Estadão

Mais uma vez: Passe pelo Largo da Batata em direção a Pinheiros e, na primeira curva, você vai ver, numa esquina, uma casinha cor-de-rosa, original nos anos 30. Casa 92.  Olha o paisagista Marcelo Faisal sentado na mureta da entrada.

UM PASSEIO PELA CASA

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Na entrada do homeclube, há uma bilheteria-chapelaria com cortina de pérolas que caem do teto. Sim, bilheteria porque absolutamente todos pagam. Mais um passo, a biblioteca e mesa do DJ, com porta-retratos. Renato Lopes vai tocar na sala de estar som  baixoo suficientemente para um bate-papo.

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O home-club tem duas pistas. Uma externa, projetada por Raphael Renzo. Na passagenm da sal-de-estar para a pista, você vê projeções da diretora Bia Guedes, dona da Selva Filmes, que doou acervo de vídeos para a casa. Na pistinha ao ar livre tem acesso, por meio de escada, para um jardim com fontes e árvorezinhas, com clima de quintal de casa do interior. A edícula foi transformada na Galeria Mezanino, que vende obras de jovens artista, e numa pista fechada, toda prateada, que vai na contra-mão do gosto kitsch da personagem criada pelo Fernando Sommer.

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A cozinha da casa é uma versão mini do Ruella, restaurante de Dabielle Dahoui, que criou o menu e repassou o projeto como presente para seu sous-chef  Henrique. E no Ruelinha todos os pratos são feitos são tapas e de... batata! Uma homenagem ao largo.

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 Foto: Estadão

Abre hoje, 29 de abril.

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