Liga e prefeitura falam sobre apuração no Anhembi

CANDINHO NETO

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Por Redação
Atualização:

A  troca de última horade dois jurados dos desfiles do Grupo Especial, teria gerado toda a confusão durante a apuração das notas no Sambódromo do Anhembi na tarde da última terça-feira de Carnaval. A invasão do espaço  onde estava a mesa apuradora das notas determinadas pelos jurados  por Tiago Ciro Tadeu Faria apontado comocomponente da Império de Casa Verde (cuja diretoria da entidadenega ser membro da escola)  que pegou, rasgou e ocultou as anotações contendo o resultado das últimas notas a serem computadas , foi o estopim de toda confusão. Também Cauê  SantosFerreira  torcedorda Gaviões da Fiel acabou preso e responderá  por vários crimes: dano ao patrimônio Público, ocultação de documentos.

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Na coletiva da LIGA verificada  nesta quarta-feira a tarde, Paulo Sérgio Ferreira, o Serginho respondeu avárias perguntas dos jornalistas, principalmente quanto ao futuro do Carnaval Paulistano que passapor delicado momento.  O presidenteda LIGA, disseque a Comissão de Ética da entidade, formada por três representantes que não deu os nomes dos mesmos, deverá colher as informações, analisá-las e posteriormente agir com o rigor que o caso requer. Para isto serão levados em conta os itens do Regulamento da LIGA e o contrato firmado com a Prefeitura através da SPTURIS  quanto a quebra de decoro disciplinar relacionado ao incidente ocorrido na apuração dos Desfiles do carnaval Paulistano 2012. Para divulgação final das apuraçõesque poderá inclusive determinar o banimento de escolas de samba e dirigentes sambísticos, disse Sérginho que serão analisadas e levadas em contaprincipalmente as investigações policiais que estão sendo feitas também com relação a outros possíveis dirigentes sambistas envolvidos no tumulto que causou mal estar no Reinado de Momo de São Paulo.

Aposição do prefeito

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e o presidente da São Paulo Turismo (SPTuris, empresa de turismo e eventos da cidade que faz parte da organização do Carnaval), Marcelo Rehder,  também ementrevista coletiva na manhã desta quarta-feiracomentaram sobre as providências que serão tomadas após os incidentes que ocorreram durante a apuração das notas das escolas de samba para a decisão do Carnaval 2012. "Gostaria de registrar, em primeiro lugar, o brilho mais uma vez do Carnaval paulistano, a cada ano apresentando para brasileiros e para aqueles que vêm de outros países conheçam nosso Carnaval; um Carnaval sempre melhor, mais bonito, com mais participação popular. A Prefeitura de São Paulo entende a importância dos grandes eventos da cidade de São Paulo e o Carnaval é um destes grandes eventos. E não apenas o evento por si só, mas uma festa com participação popular, que tem o nosso apoio e continuará tendo o nosso apoio. Evidentemente, o incidente lamentável que aconteceuna apuração dos resultados com vistas a selecionar as melhores escolas, seja para escolher a vencedora, seja para escolher e definir aquelas que seriam rebaixadas, marca fundo e requer, tanto da Liga, quanto da Prefeitura, providências para que o incidente sirva de lição e que aperfeiçoamentos sejam feitos na organização do nosso Carnaval", declarou o prefeito durante seu pronunciamento. Kassab afirmou que vai incorporar ao contrato com as escolas que a responsabilidade pela segurança durante o Carnaval passará a ser integralmente coordenada pela Prefeitura de São Paulo, por meio da SPTuris. Até o momento, somente a segurança do entorno do Sambódromo era coordenada pela empresa municipal. Na parte interna, a responsabilidade era da Liga das Escolas de Samba de São Paulo. "Vale aqui registrar que a Liga, ao longo dos últimos anos, teve e continua tendo um comportamento muito solidário, muito correto, muito respeitoso em relação ao contrato, em relação a suas responsabilidades, porém é evidente que existem falhas, principalmente na questão da segurança", disse o prefeito, que ressaltou, no entanto, que o problema não foi a Liga ou o Carnaval, mas um incidente pontual.  Com relação a possíveis punições, o presidente da SPTuris disse que, antes de qualquer providência, vai esperar o resultado da investigação policial e da averiguação interna da Liga. Se for realmente comprovada a ligação direta de dirigentes das escolas e das próprias agremiações nos incidentes, haverá punição, podendo até mesmo ser cancelado o repasse de verba para estas escolas por até dois anos, medida prevista em contrato.

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