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Os tipos de morte mais frequentes na música

Veja quais estilos morrem de que jeito e as idades mais frequentes de falecimento

Por Alexandre Ferraz Bazzan
Atualização:

Cada vez que um jovem roqueiro morre, os jornais correm para criar um novo mito. Alguns dos artistas mais influentes da música morreram aos 27 anos, e já se convencionou até um clube dos que faleceram com esta idade. A professora de psicologia da Universidade de Sydney, Dianna Kenny, fez estudo para descobrir as causas das mortes prematuras, e acabou desmitificando algumas máximas.

A primeira delas é que muitos morrem aos 27 anos. Existem mais músicos falecidos aos 28, sendo que a idade com mais mortos é 56. Existem alguns que viveram até os 103, apesar de toda a pressão de mídia e fãs. Casos raros, diga-se de passagem. O gráfico mostra que o mais comum são as mortes entre 51 e 70 anos, algo próximo ao que acontece com nós fãs.

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Entretanto, a chance de músicos morrerem por suicídio, homicídio e overdose é, de fato, maior do que o restante da população. O quadro abaixo mostra a diferença entre cidadãos comuns dos EUA e os artistas do país.

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Por último, a pesquisadora quis saber quais gêneros musicais estão mais suscetíveis aos diferentes tipos de falecimento por causas não naturais. Mortes por homicídio são as mais comuns, e afetam principalmente os rappers. Em seguida, estão os óbitos por acidente. Metaleiros, punks e roqueiros são as principais vítimas. Os metaleiros também são os que mais se matam ao lado dos punks. As mortes menos violentas, por problemas cardíacos e câncer, ficam com artistas do folk, blues e jazz.

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Não fica claro o tipo de classificação de gênero musical adotado por Dianna Kenny, mas a pesquisa é no mínimo interessante. Kurt Cobain, por exemplo, poderia entrar na categoria punk e rock- metal se forçássemos a barra com o disco de estreia, Bleach. Ele também poderia entrar na lista de suicídio e overdose, já que foi encontrado em seu sangue um alto nível de heroína. Johnny Cash é outro que entra em região nebulosa. Um dos precursores do rock, ele passeou pelo country, folk e até o gospel.

Veja os gráficos acima e tente encaixar seu artista favorito em algumas das colunas. É uma tremenda perda de tempo, mas ainda assim uma coisa divertida.

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