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Membros do Pink Floyd se reúnem contra prisão de ativistas

Banda, entretanto, não deve produzir novas músicas ou fazer shows

Por Alexandre Ferraz Bazzan
Atualização:

Uma das maiores bandas do mundo voltou a se reunir. A velha rixa entre Waters e Gilmour foi deixada de lado por uma boa razão, o baixista sempre foi um forte defensor dos direitos dos palestinos e agora o grupo inteiro parece ter se unido em torno da proposta depois que Israel prendeu um barco com ativistas que saíram de Barcelona em direção à Faixa de Gaza. A tripulação era composta por 13 mulheres, incluindo a prêmio Nobel da Paz Mairead Maguire. O objetivo era denunciar prisões ilegais na região e, aparentemente, deu certo.

Ensaio para o Live 8 divulgado no Facebook do Pink Floyd Foto: Estadão

A última vez que o Pink Floyd tocou com Roger Waters foi em 2005, no Live 8. A intenção do enorme festival, em vários países, também era política. Além de comemorar o aniversário de 20 anos do Live Aid, os músicos queriam pressionar o G8, nações mais ricas do mundo, para perdoar a dívida externa dos mais pobres. Não funcionou, mas foi um grande encontro.

O último disco da banda é de 2014, The Endless River, mais uma vez sem a colaboração de Waters(e Richard Wright, tecladista e fundador, que morreu em 2008). Na época se noticiou sobre o fim definitivo da banda e Gilmour dizia que eles haviam chegado ao fim da linha.

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