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As músicas mais atemporais de todos os tempos

O cientista de dados, Matt Daniels, usou o contador do Spotify para calcular quais canções são as mais lembradas

Por Alexandre Ferraz Bazzan
Atualização:

Parece brincadeira, mas é ciência. Matt Daniels queria provar aos amigos que o Pearl Jam é uma banda datada e que a faixa No Diggity do grupo de R&B, Blackstreet, resistiu bem ao tempo. Os infográficos elaborados mostram que ele tem razão. Nenhuma música de Eddie Vedder e companhia figura entre as mais tocadas dos anos 1990 no Spotify, enquanto No Diggity segue firme na quinta posição.

Reprodução Foto: Estadão

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Apesar de o cientista ter ganhado a discussão com os colegas, seu estudo tem alguns furos, o maior deles vem de Liverpool. Alguns artistas conceituados como Taylor Swift e os Beatles não liberam a execução de seus trabalhos no serviço de streaming.

No Diggity é também a 24ª mais tocada de todos os tempos, mas qual a primeira colocada? A resposta também cai na categoria hip-hop. Lose Yourself do Eminem já teria credenciais suficientes pelos prêmios, entre eles um Oscar, e vendas conseguidas, mas ela também é a mais ouvida no Spotify.

A tese de Daniels é que as listas da Billboard são falhas por mostrarem apenas a realidade de uma época, enquanto o fã pode ouvir igualmente canções antigas e novas com o novo recurso digital. Sabemos que não é bem assim, já que existe uma divulgação muito maior dos novos lançamentos, mas os infográficos são interessantes. O estudo ainda traz projeções baseado no comportamento dos ouvintes. Um exemplo é a colaboração de Pharrell com o Daft Punk, Get Lucky. A vencedora de gravação de 2013 no Grammy foi disparada a mais tocada naquele ano, porém, tem uma queda vertiginosa já em 2014. Um daqueles fenômenos espetaculares que se você abrir a porta da geladeira a música começa a tocar. Entretanto, outro hit da mesma época se mantém mais estável: Young and Beautiful de Lana Del Rey conta com maior fidelidade dos fãs.

Somente o tempo dirá de fato quais artistas resistem melhor aos anos, mas vale perder um tempinho na "brincadeira" de Matt Daniels.

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