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Literatura e mercado editorial

Amazon já aceita livros de escritores brasileiros no Kindle Scout

Programa foi lançado no final de 2014 nos EUA e chega agora ao Brasil e a outros países; leitores brasileiros também podem participar

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A notícia é boa, por ora, para quem tem um original inédito - em inglês - na gaveta. A Amazon anunciou nesta quarta-feira, 9, que está expandindo seu programa Kindle Scout e, a partir de agora, escritores do Brasil, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, México, Japão, Índia e de países europeus já podem participar da plataforma interativa lançada nos Estados Unidos em outubro de 2014.

Funciona assim: o escritor inscreve a sua obra (romance, thriller, ficção cientítica ou fantasia de pelo menos 50 mil palavras e com capa) que, se selecionada pela Amazon, entrará em disputa pelo voto do leitor. Durante cerca de 45 dias, amostras dos originais selecionados ficam disponível para leitura no site do programa e para avaliação. As obras mais votadas são publicadas pela Amazon Press em edições digitais e o autor assina um contrato (renovável) de 5 anos com a gigante americana. O adiantamento é de US$ 1.500 e os direitos autorais são fixados em 50% do preço de capa.

 Foto: Estadão

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Os concorrentes são incentivados a promover a obra entre seus amigos e leitores nas redes sociais. Afinal, trata-se de um concurso para escritores, por um lado, e, por outro, de uma ferramenta de marketing para a livraria.

Mas quem não tem um livro em inglês para inscrever ainda pode participar ajudando a escolher os próximos títulos a serem publicados. E quem ajuda a eleger um título ganha o e-book em primeira mão.

A Amazon.com.br não confirma a criação de uma versão em português da plataforma. No entanto, no regulamento, a empresa americana diz que "atualmente" só aceita obras em inglês.

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Veja aqui um vídeo, em inglês, sobre o Kindle Scout.

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