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Literatura e mercado editorial

"A gente veio fazer política para poder fazer literatura"

Maria Fernanda RodriguesEnviada especial / Frankfurt

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Atualização:

A curiosidade maior dos alemães, como era de se esperar, engloba temas como as recentes manifestações, a violência, a desigualdade social.

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Foi assim, também, no encontro com Paulo Lins, realizado no "sofá azul". Ele falou, claro, de seu livro Desde que o Samba, mas teve de responder sobre o que achou do discurso de Luiz Ruffato na abertura, sobre a atual situação do País e sobre Paulo Coelho.

"Eu e Paulo nos conhecemos aqui há 10 anos, mas não somos amigos. Não tenho nada contra ele, contra o que ele faz. Ele não me atinge. Mas ele vive de factoide", disse o escritor. Era para o mago estar na delegação brasileira, mas ele desistiu da viagem.

Mais uma vez, o autor de Cidade de Deus defendeu o discurso de abertura. "Faço dele as minhas palavras. O que Ruffato fez foi uma declaração de amor ao Brasil."

Sobre as raras conversas sobre literatura, Lins disse ao Estado: "A gente veio aqui fazer política para justamente poder fazer literatura."

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