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Palco, plateia e coxia

Mirando a miragem do Mirada

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Por João Wady Cury
Atualização:
'El bramido de Düsseldorf', peça escrita e dirigida pelo uruguaio Sergio Blanco. Foto Nairí Aharonián Foto: Estadão

 

Festivais de teatro têm a tradição de deixar como legado e marca a cauda longa de um rastro invisível, algo muito mais concreto nas sensações do que as peças apresentadas em sua jornada. O Mirada, que vai até sábado em Santos, tem essa qualidade e pode ser visto em São Paulo a partir desta semana para uma série de apresentações das montagens latino-americanas, como é o caso de O Bramido de Düsseldorf, do uruguaio Sergio Blanco, que fará duas apresentações no Sesc Paulista neste sábado e domingo. A programação completa do Mirada em São Paulo está no site do Sesc e pode ser acessada por meio da busca por Extensão Mirada. É essa miragem de boas intenções que faz o teatro ainda maior.

 

A IRA DE SERGIO BLANCO

O dramaturgo e diretor uruguaio Sergio Blanco é adepto da autoficção no teatro; escreveu O Bramido de Düsseldorf para homenagear o jovem chileno que se matou após assistir a A Ira de Narciso, sua peça anterior e que esteve em cartaz até recentemente em São Paulo, com atuação de Gilberto Gawronski e direção de Yara de Novaes.

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PERNOCA DO MIRADA

Hoje tem encontro de curadores de artes cênicas da América Latina e Europa, promessa de boa discussão, das 19 às 21h no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc. Participam da conversa Omar Valiño, do Festival de Teatro de La Havana (Cuba), Gonçalo Amorim, do Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica, do Porto (Portugal), e Tomasz Kireczuk, do Festival Internacional de Teatro Dialog, de Wroclaw (Polônia). E, o melhor, grátis.

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