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A coluna Babel de 21/5

A nota de abertura eu precisei antecipar em post ontem, depois que o Sabático já tinha ido para a gráfica, porque... bem, deixa pra lá. Mas o resto taí, tal qual na edição impressa.

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Por Redação
Atualização:

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BABEL

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Raquel Cozer - raquel.cozer@grupoestado.com.br

NEGÓCIOSCrescimento acelerado

À margem do eixo Rio-São Paulo, a Novo Conceito, de Ribeirão Preto, conquista com rapidez espaço entre as grandes do País. Em 2010, vendeu 1,9 milhão de livros, um crescimento de 800% na comparação com 2009. Nos primeiros quatro meses deste ano, a editora já cresceu 1.192,38% em relação ao mesmo período de 2010.

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Criada em 2004 como selo de técnicos e médicos, a editora de Fernando e Mila Baracchini investiu em "literatura de fácil leitura" em 2008, com Noites de Tormenta, de Nicholas Sparks. Tem hoje seis livros (quatro de Sparks) entre os mais vendidos do Publishnews, junto à Leya e atrás só da Sextante, Record, Santillana, Ediouro e Intrínseca. Se gosta dos livros que lança? "Gosto, acredita?", diz Fernando, e aposta que a coluna apreciará o próximo: A Janela de Overton, de Glenn Beck, "na linha do Código Da Vinci".

CONGRESSOGabo por aqui?

Após garantir nomes do calibre de Werner Herzog e Enrique Vila-Matas no 3.º Congresso Internacional de Jornalismo Cultural Cult/Sesc, que terminou ontem em São Paulo, a editora Daysi Bregantini promete trazer, em 2012, convidado para organizador de evento nenhum pôr defeito: Gabriel García Márquez. Ela fez acordo com a Fundación Nuevo Periodismo Iberoamericano, fundada pelo escritor, e diz que Gabo vem.

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A ideia surgiu em conversa com Hector Feliciano, professor da FNPI, que participou do congresso e edita a obra jornalística de Gabo. A parceria deve render um intercâmbio de oficinas de jornalismo entre Brasil e Colômbia. Outro convidado deste ano, Julián Gorodischer, jornalista do Clarín, também quer levar o congresso à Argentina.

HOMENAGEMA escolha de Augusto

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Um tributo planejado pela Flip teve de ficar de fora da programação: convidado a uma mesa literária, Augusto de Campos recusou. "Não sou amigo de festas literárias e homenagens", disse à coluna. "Compreendo que, no ano dos meus 80 anos, queiram alguns manifestar apreço pelo meu trabalho. Sou grato aos que tomaram essa iniciativa. Procuro, no entanto, reduzir ao mínimo a minha participação nesse tipo de eventos."

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O poeta está, diz, "assoberbado de solicitações" - mas segue confirmado para a Balada Literária, de 17 a 20 de novembro. "Marcelino (Freire, organizador do evento) anunciou o seu desejo de homenagear o meu trabalho desde o ano passado. É no fim do ano. Espero estar mais desocupado." Que esteja: Marcelino já planeja, entre outras coisas, um "grande show" e um "corredor" com versos do poeta da Vila Madalena à Avenida Paulista.

ESPETÁCULOAutores no palco

Aliás, Marcelino Freire, que em 2010 boicotou a Flip por achar a programação muito pouco literária, voltará a Paraty, desta vez como curador de parte da programação do Itaú Cultural. Ele é o organizador do AuTORES EM CENA, no qual escritores representarão seus próprios personagens. Lourenço Mutarelli será um dos participantes.

CINEMAMilagres com Milagrário

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Paulo Caldas, diretor de Baile Perfumado, está disposto a um desafio que surpreende José Eduardo Agualusa - quer filmar o mais recente romance do angolano, Milagrário Pessoal. Dois livros de Agualusa já passam por adaptações - Nação Crioula, por Andrucha Waddington, e O Vendedor de Passados, por Lula Buarque de Hollanda -, mas a questão é que Milagrário trata basicamente... de palavras. "Me parece algo dificílimo, mas ele teve ideias muito boas", diz o escritor.

NOVO SELOOnda infantil

 Foto: Estadão

A Alfaguara, braço literário da Objetiva, prepara o lançamento do selo Alfaguara Infantil, que terá obras de Roberto Torero e Ronaldo Correia de Brito, entre outros. A entrada no segmento infantojuvenil se dará no próximo semestre, com Jabuti Sabido e Macaco Metido e A Maravilhosa Ponte de Meu Irmão (imagem, por Raul Gastão), de Ana Maria Machado.

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A criação do selo infantil segue uma tendência entre casas brasileiras, com vista às polpudas compras de livros pelo governo. Desde dezembro, Iluminuras, Paz e Terra, Cia dos Livros e Babel anunciaram os seus.

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