‘Questões do jovem continuam as mesmas’, diz Paulo Silvestrini, diretor de 'Malhação'

Diretor volta à novela teen e fala sobre os novos desafios

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Por Adriana Del Ré
Atualização:

Paulo Silvestrini, que já dirigiu Malhação há exatos 20 anos, fala sobre esta nova temporada do folhetim, que começa na segunda-feira, 8.

Malhação se passa agora em São Paulo. Como está a logística de gravações? Eu queria impregnar nossa imagem de uma atmosfera paulistana, porque achava que isso era importante para que a gente permitisse ao público identificação com nossos personagens. Fizemos uma viagem inicial a São Paulo, onde ficamos quase 11 dias, captando imagens, gravando as cenas. Construímos uma cidade cenográfica no Projac, que é a maior que Malhação já teve, com mais de 6.500 metros quadrados, e buscamos reproduzir ali ambientes paulistanos. A gente planeja gravações periódicas em São Paulo. Essa é a nossa estratégia para deixar a imagem da cidade presente. Como eu sou paulista, tinha muita vontade de oferecer um olhar que não fosse estrangeiro em relação à cidade.

Silvestrini. Olhar sobre São Paulo Foto: Ramon Vasconcelos

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Nesta temporada também, a novela sai da academia e vai para as escolas? Escolhemos o bairro de Vila Mariana, que achamos bem representativo dessa pluralidade paulistana. A gente tem ali um encontro de diferentes aspectos da cidade. Nesse lugar, temos um colégio público e um privado, uma lanchonete entre os dois, do personagem do Lucinho Mauro, que se torna um ponto de encontro dos alunos das duas escolas. Temos uma estação de metrô no meio do caminho desses ambientes.

A questão da diversidade é algo que vocês devem tratar bastante, até porque a nova temporada se chama Viva a Diferença, não é? Esse projeto se chama Viva a Diferença, e o objetivo do título é exatamente propor o Viva a Diferença em dois sentidos: o vamos viver as diferenças e vamos celebrar as diferenças.

Você dirigiu Malhação há 20 anos. A novela faz um retrato do cotidiano de seu momento. Como você vê o jovem daquela época e o de hoje? O que percebo é que muitas questões permanecem as mesmas, o que muda é nossa maneira de olhar para elas, e a maneira como a gente se relaciona com elas. A adolescência é um período muito delicado na vida de todo mundo, um período de experimentação, um momento de entrar em contato com o que será a vida adulta pela primeira vez. Tenho filhos adolescentes. O universo dos adolescentes sempre me encantou.

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Correções

Paulo Silvestrini, que já dirigiu Malhação há exatos 20 anos, fala sobre esta nova temporada do folhetim. Malhação se passa agora em São Paulo. Como está a logística de gravações? Eu queria impregnar nossa imagem de uma atmosfera paulistana, porque achava que isso era importante para que a gente permitisse ao público identificação com nossos personagens. Fizemos uma viagem inicial a São Paulo, onde ficamos quase 11 dias, captando imagens, gravando as cenas. Construímos uma cidade cenográfica no Projac, que é a maior que Malhação já teve, com mais de 6.500 metros quadrados, e buscamos reproduzir ali ambientes paulistanos. A gente planeja gravações periódicas em São Paulo. Essa é a nossa estratégia para deixar a imagem da cidade presente. Como eu sou paulista, tinha muita vontade de oferecer um olhar que não fosse estrangeiro em relação à cidade. Nesta temporada também, a novela sai da academia e vai para as escolas? Escolhemos o bairro de Vila Mariana, que achamos bem representativo dessa pluralidade paulistana. A gente tem ali um encontro de diferentes aspectos da cidade. Nesse lugar, temos um colégio público e um privado, uma lanchonete entre os dois, do personagem do Lucinho Mauro, que se torna um ponto de encontro dos alunos das duas escolas. Temos uma estação de metrô no meio do caminho desses ambientes. A questão da diversidade é algo que vocês devem tratar bastante, até porque a nova temporada se chama Viva a Diferença, não é? Esse projeto se chama Viva a Diferença, e o objetivo do título é exatamente propor o Viva a Diferença em dois sentidos: o vamos viver as diferenças e vamos celebrar as diferenças. Você dirigiu Malhação há 20 anos. A novela faz um retrato do cotidiano de seu momento. Como você vê o jovem daquela época e o de hoje? O que percebo é que muitas questões permanecem as mesmas, o que muda é nossa maneira de olhar para elas, e a maneira como a gente se relaciona com elas. A adolescência é um período muito delicado na vida de todo mundo, um período de experimentação, um momento de entrar em contato com o que será a vida adulta pela primeira vez. Tenho filhos adolescentes. O universo dos adolescentes sempre me encantou.

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