PUBLICIDADE

O passado começa a pesar sobre Jack Bauer

Kiefer Sutherland conta que gosta do lado sombrio do herói, que volta para o seu 7.º dia

Por Etienne Jacintho
Atualização:

Há quem diga que não existe mais espaço para um herói com atitudes politicamente incorretas como Jack Bauer (Kiefer Sutherland) nesta era de esperança gerada pela vitória do presidente Barack Obama na Casa Branca. Fato é que não há obstáculos que Bauer não consiga vencer. E a sétima temporada de 24 Horas, que estreia dia 14 de abril, às 22 horas, na Fox, é prova disso. Logo no primeiro episódio, a atitude mais questionada do herói sem lei é abordada: a tortura.

    

PUBLICIDADE

O público acompanha a CPI aberta no Senado para investigar as ações de Bauer na sexta temporada. Pesam sobre ele diversas acusações que vão da tortura à desobediência às ordens presidenciais. Quem salva Jack dessa situação vexatória é o FBI, que precisa da ajuda do herói em uma missão. Quando Jack chega ao FBI, leva um susto. Os agentes querem que Jack encontre Tony Almeida (Carlos Bernard). Como assim? Segundo o FBI, o falecido braço direito de Jack está auxiliando mercenários e agindo contra os interesses do governo americano, colocando em risco vidas de inocentes. É muita informação para Jack e para o público. Na caçada a Tony, Jack relembra tudo o que já perdeu em sua vida para defender os Estados Unidos. O encontro com o amigo reforça esse sentimento, uma vez que Tony culpa o governo pela morte de sua mulher, Michelle (Reiko Aylesworth). "O interessante de 24 Horas é que cada temporada não começa de novo simplesmente", fala o ator Kiefer Sutherland em entrevista à imprensa internacional, da qual o Estado participou. "O passado é trazido de volta, porque a série não é composta de um episódio isolado. Tudo está conectado. Na primeira temporada, Jack perde a mulher e, na segunda, é separado de sua filha. Essas coisas começam a pesar sobre ele."

 

Veja também:

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.