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Mothern cresce em sua 3.ª rodada

Com cartaz lá fora, título volta ao GNT em HD e troca seu elenco infantil para buscar novos temas

Por Cristina Padiglione
Atualização:

As crianças cresceram e o programa, idem. Antes de entrar nos méritos dos conflitos que nos aguardam nessa terceira temporada, atenção: com estréia marcada para a próxima quinta-feira, às 23h30, a terceira temporada de Mothern denuncia na tela que os negócios vão bem para o título. A ver: blog que virou livro, que virou série de TV e logo teve seu potencial escancarado às oportunidades publicitárias, Mothern é, dentro da grade da TV Globo Internacional, um dos raros produtos que não são fabricados dentro do Projac. Vai ver é esse um dos trunfos do crescimento do programa, obra da produtora Mixer. Mais: a série foi indicada ao International Emmy Awards de 2007 e foi o único programa brasileiro selecionado para o International Public Television (Input) no mesmo ano. Camila Raffanti, Melissa Vettore, Juliana Araripe e Fernanda D'Umbra. Foto: Divulgação Eis que o efeito da autoconfiança está na cara. Quase tosca na temporada inicial, a finalização estética alcançada agora, da concepção de cenários, figurinos, iluminação e texto a um elenco que deu liga, é coisa de dar orgulho a qualquer mãe. Até filmando em High Definition (HD) os caras estão. Também isso não é caixinha parida em ritmo de fast food. Fique sabendo que o roteirista Rodrigo Castilho acompanha quinzenalmente, quase pelo ano todo, reuniões com as mais variadas representantes da espécie, mães ditas modernas, divididas entre o apego à cria, o romance e a profissão. São dessas rodas que saem os temas depois abordados na suposta ficção de Mothern, a série. "A idade virou, agora temos ciranças com possibilidades de novas criações, de muitas histórias que antes não poderiam ser exploradas", fala Luca Paiva Mello, diretor-geral e idealizador da série. Bel, agora na pele de Fernanda Concon, chegou aos 7 anos - para a mãe, "ainda" tem 7, para a diretora da nova escola, "já" tem 7. "Vamos entrar em assuntos delicados", avisa Castilho. A maneira como as crianças vêm a morte é um deles. Outro: a transformação do namorado da mãe em padrasto, com lugar marcado sob o mesmo teto. "Depois que a gente achou o espectro da série, deu tudo muito certo", fala Luca. Tão certo, que é surpresa encontrar retorno de audiência entre gente que nem filho tem. Com 13 episódios, a terceira temporada vem calçada pelo patrocínio de Banco Real e O Boticário. O quarteto central, com Fernanda D?Umbra (Mariana), Juliana Araripe (Beatriz), Melissa Vettore (Luiza) e Camila Raffanti (Raquel) mantém pé na narrativa em primeira pessoa, ao modo Carrie/Sex And The City. Ah, sim, e as espécies masculinas retratadas na série continuam a apresentar tolerância bem superior à ogromédia dos exemplares da vida real, mas o divertido é apontar ao sujeito do sofá onde ele pode vir a imitar o cara da TV.

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