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'Estou processando 6 pessoas que me atacaram nas redes sociais', diz Patricia Pillar

A atriz é uma das protagonistas da nova supersérie 'Onde Nascem Os Fortes', que estreia na Globo em abril

Por Adriana Del Ré
Atualização:

Na nova supersérie Onde Nascem Os Homens, da Globo, Patricia Pillar vive Cássia, uma mãe que parte em busca do filho desaparecido, no sertão do Nordeste. 

Sua personagem, Cássia, retorna à cidade natal e tem de enfrentar os fantasmas do passado. Qual impacto dessa volta? Como ela é forçada a essa situação, é uma coisa para a qual não está preparada. Na verdade, ela não queria. Teve motivos para ir embora. Ao voltar, ela se depara com tudo isso, vai encontrando o que não está resolvido, e evita.

Patricia Pillar em cena de 'Onde Nascem os Fortes'. Foto:Estevam Avellar/Globo 

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É mais interessante fazer essas produções mais curtas? Acho que a linguagem da novela tem seu charme. Fiz novelas que amei, a última que fiz foi Lado a Lado, que era linda. Fiz A Favorita, foi uma delícia de personagem, era um texto radical. A linguagem da novela é também interessante, mas tem, porque é inerente a ela, uma repetição. Essas séries são mais suculentas nesse sentido. 

Há essa onda de denúncias de assédio, agressão. As redes sociais estão ajudando nisso, é uma tomada de consciência das mulheres ou as duas coisas? Acho que as duas coisas juntas. As redes sociais têm uma coisa do coletivo que é muito interessante, que é você se sentir pertencente, você não está sozinha. Se você foi estuprada, sofreu uma violência doméstica, tem algum lugar onde pode se sentir acolhida.<MC0>

Você já foi atacada nas redes? Já, estou processando 6 pessoas, o último teve um pedido de desculpas. Essa foi por causa do impeachment da Dilma. Eu era contra o impeachment. Na sessão, o cara falou: Ela fica defendendo o governo Dilma. Falei: Você nem entendeu direito o que estava falando, porque eu tinha muitas críticas ao governo Dilma, mas era a favor de ela poder governar. Então, estou processando 6 pessoas, porque aí passa dos limites, é um negócio inaceitável. Vou continuar falando o que penso, e quero ser respeitada por isso. Então, para isso, tem que ter esse trabalhinho pedagógico de processar. 

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