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A divertida e ácida 'Will & Grace'

Chega às lojas a sexta temporada da série que virou sucesso ao apostar no estilo de vida gay

Por Antonio Gonçalves Filho
Atualização:

Durante seus oito anos de existência, entre 1998 e 2006, o sitcom Will & Grace ganhou 16 prêmios Emmy e manteve sua posição entre os 20 programas mais assistidos nos EUA. No Brasil, os fãs podem se deliciar com a sexta temporada de Will & Grace, que a Universal coloca esta semana nas lojas. Foto: Divulgação Para quem ainda não conhece Will e Grace, o primeiro é um advogado gay, o melhor amigo de Grace, uma designer de interiores, ambos obcecados, respectivamente, por limpeza e comida. Há dez anos, quando a série estreou, programas televisivos com personagens gays e dirigidos à família ainda provocavam certo desconforto, mas o carisma da dupla Debra Messing (Grace) e Eric McCormack (Will) ajudaram a combater alguns preconceitos sobre o estilo de vida homossexual, ou, pelo menos, da vida de gays bem inseridos no meio familiar. Will e Grace são amigos desde o colégio e ex-namorados. Tiveram um relacionamento antes de Will conhecer o superficial Jack (Sean Hayes), que, na sexta temporada, está de namorado novo, Stuart (Dave Foley). Will também conhece seu futuro parceiro Vince (Bobb Cannavale) no sexto programa, Amor de Filho, enquanto empurra a cadeira de rodas da mãe num parque. Como sempre, a sexta temporada de Will & Grace está cheia de convidados especiais, desde a atriz Candice Bergen, ex-mulher de Louis Malle que fez muito sucesso nos anos 1960, até Jennifer Lopez no último episódio, O Casamento de Karen. A despeito do tom leve e divertido da série, Will & Grace não é um sitcom descompromissado. Trata com bom humor questões políticas e faz comentários ácidos sobre o conservadorismo da sociedade americana. Para ver sem medo.

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