Prêmio Shell consagra espetáculo sobre Suassuna no Rio

'Suassuna – O Auto do Reino do Sol' venceu nas categorias autor, música e figurino

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Por Roberta Pennafort/RIO
Atualização:

O musical Suassuna – O Auto do Reino do Sol foi o maior vencedor do Prêmio Shell de Teatro, entregue na noite de terça-feira, 12, no Hotel Copacabana Palace, no Rio. O espetáculo ganhou três troféus, de autor, Braulio Tavares, música, Alfredo Del Penho, Chico César e Beto Lemos, e figurino, Kika Lopes e Heloisa Stockler.

A peça, que celebra o autor paraibano reunindo elementos de seu universo literário, já vinha de uma trajetória exitosa – levou também o APCA e o Prêmio Reverência Musical, entre outros.

Cena de 'Suassuna - O Auto do Reino do Sol', da Barca dos Corações Partidos Foto: ANNELIZE TOZETTO

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Tom na fazenda ficou com dois prêmios importantes: diretor, Rodrigo Portella, e ator, Gustavo Vaz. Vaz concorreu com o companheiro de cena, Armando Babaioff, e, ao fazer seus agradecimentos, disse que ambos haviam vencido. Adaptação do texto do canadense Michel Bouchard, o espetáculo também já tinha sido laureado antes.

Yara de Novaes ganhou como melhor atriz por Love Love Love; Carla Berri e Paulo de Moraes foram laureados pelo cenário de Hamlet; Paulo Cesar Medeiros, pela iluminação de O jornal.

Na categoria “inovação”, venceu o espetáculo Tripas, resultado de uma residência artística no Lume Teatro, da Unicamp. Além do troféu, uma escultura em metal, os ganhadores recebem R$ 8 mil.

Mais importante premiação de teatro do País, o Shell completa 30 anos em 2018, e, por conta da efeméride, a cerimônia, apresentada pelos atores Nelson Freitas e Alice Borges, foi pontuada por lembranças de espetáculos emblemáticos do período.

As escolhas foram feitas por cinco jurados: a professora Ana Achcar, os críticos Macksen Luiz e Ana Luisa Lima, a cenógrafa Bia Junqueira e o diretor Moacir Chaves.

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O homenageado desta edição do Shell foi o cenógrafo Hélio Eichbauer, que, ao discursar, desejou “dias melhores ao teatro”.

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