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Rock in Rio desiste de usar dinheiro de renúncia fiscal

Os organizadores poderiam captar R$ 18,3 milhões, 6,6% de seu orçamento, sob o compromisso de vender os ingressos a R$ 260

Por Roberta Pennafort
Atualização:

RIO - O Rock in Rio anunciou que não vai mais usar dinheiro de renúncia fiscal para montar seu festival de setembro. Autorizados pelo Ministério da Cultura, os organizadores poderiam captar R$ 18,3 milhões, 6,6% de seu orçamento, sob o compromisso de vender os ingressos a R$ 260. Como o dólar aumentou desde a liberação, há um ano, de R$ 2,22 para R$ 3,12, os custos do festival aumentaram, e o ingresso foi fechado em R$ 350. Diante da pressão do MinC, a empresa Rock in Rio optou por não usar o mecanismo, conforme comunicado enviado ontem. Os ingressos, num total de 495 mil, serão vendidos quinta-feira, a partir das 10 horas, no site www.ingresso.com. A expectativa é que tudo acabe em poucas horas, a exemplo da última edição. Nesta terça-feira, foram anunciadas as atrações da Rock Street, espaço ao ar livre do Rock in Rio para shows intimistas, vai receber João Donato, Marcos Valle e Autoramas, entre outras atrações.

Esta será a sexta edição do Rock in Rio no Brasil Foto: Filipe Araujo/Estadão

Como a Rock Street é montada distante do palco principal, o som dos shows não se misturam. A cada edição um país é homenageado pela Rock Street, e desta vez será o Brasil, por ser em comemoração aos 30 anos da criação do Rock in Rio - daí a mistura de gêneros musicais nacionais, como bossa nova, samba e rock. Com 150 metros de comprimento, a rua cenográfica da Cidade do Rock, além de um espaço para apresentações durante as quais é possível interagir com os artistas, tem lojas, bares e restaurantes. As atrações roqueiras são Motorocker, República, KroW. Age of artemis, About2Crash e Eminence.

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