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Para conhecer Maria Bethânia em dez álbuns

A síntese de uma discografia que conserva a marca da nobreza

Por Mauro Ferreira
Atualização:

 “Pega, mata e come!” Extraído da poesia árida dos versos de Carcará (João do Vale e José Cândido, 1964), o grito primal dado por Maria Bethânia no show Opinião, ainda ecoa com força. Decorridos 50 anos, esse grito ressoa nos palcos nacionais, nos toca-discos, nas redes sociais, em todo o universo da música brasileira. Dentro de uma obra que totaliza 51 álbuns, todos de alto nível artístico, dez títulos em especial se conservam emblemáticos, reveladores dos caminhos trilhados por essa intérprete de veia dramática e pulso firme na condução de sua discografia. 

São álbuns assinados somente por Bethânia, cantora que teve a honra de dividir discos igualmente antológicos com compositores do porte de Chico Buarque (um disco ao vivo com o registro do show que uniu cantora e compositor em 1975 para celebrar os dez primeiros anos de carreira de Bethânia) e Edu Lobo (um disco gravado em estúdio em 1967 com o cancioneiro de Edu). Neste especial do Estado dedicado aos 50 anos de Bethânia, vale a pena ouvir de novo estes dez álbuns.

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