País entra na mira dos festivais de eletrônica

Ultra Brasil, que será realizado na zona sul do Rio, entre os dias 14 e 15 de outubro, busca seguir os passos do coirmão Tomorrowland

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Por João Paulo Carvalho
Atualização:

Depois do Electric Daisy Carnival (EDC) e o Tomorrowland, o País se prepara para receber mais um festival de música eletrônica no segundo semestre, o Ultra Brasil, que será realizado no Parque do Flamengo, na zona sul do Rio, entre os dias 14 e 15 de outubro.

A confirmação do evento na capital carioca insere o Brasil como rota obrigatória dos grandes festivais do gênero. “A cultura de dance music é um fenômeno que se tornou global e o Brasil faz parte disso. Entre 2008 e 2014, principalmente, a conjuntura econômica favoreceu o acesso da classe C ao entretenimento presencial”, afirma Claudio da Rocha Miranda Filho, sócio-diretor do Ultra Brasil, em entrevista ao Estado.

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Criado em Miami, em 1999, o Ultra contará com três palcos e headliners internacionais de peso. Serão, ao todo, mais de 60 artistas, entre eles o DJ britânico Carl Cox e o jovem holandês Martin Garrix, famoso pela canção Animals, que chegou ao topo das listas musicais em mais de 10 países. Atualmente, o Ultra é realizado em 20 cidades ao redor do mundo. “A música eletrônica, como cultura e atividade de turismo, é a que mais cresce fem comparação com os demais segmentos musicais.

Veja galeria de imagens do festival Ultra:

Segundo recente pesquisa da Nielsen sobre o mercado norte-americano, o público de música eletrônica é o que mais viaja e tem maior poder aquisitivo. Nossa previsão é que mais de 50% do público venha de fora da cidade, gerando uma arrecadação superior a R$ 60 milhões na economia local. Ninguém vem ao Rio e volta rápido”, conclui Miranda Filho. As datas de abertura das vendas de ingressos e o preço das entradas serão anunciados nos próximos meses. 

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