Os bons moços do The Vamps retornam para novo show no Brasil

Grupo britânico vem mais uma vez ao País, desta vez para divulgar o álbum duplo 'Night & Day', cuja primeira parte já foi disponibilizada

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Por Pedro Rocha
Atualização:

Por todo o mundo o Brasil é conhecido como o País das plateias mais animadas em shows de artistas estrangeiros. Seja pop, rock ou qualquer que seja o ritmo, são vários os relatos de artistas que ficam impressionados com a empolgação do público brasileiro. Para o grupo britânico The Vamps, que retorna ao País para show único em São Paulo no dia 17 de setembro, a sensação não é diferente. 

Em entrevista ao Estado, por telefone, diretamente de Londres, o vocalista Brad Simpson, de apenas 22 anos, não poupou elogios ao público brasileiro, especialmente o da capital paulista, cidade que recebeu também o show da banda em 2016. “O público brasileiro, especialmente o de São Paulo, é um dos melhores para quem já tocamos.” 

Os membros da banda britânica The Vamps,Connor Ball, Tristan Evans, Brad Simpson e James McVey. Foto: Edward Cooke

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Os garotos da banda vêm à trabalho, para divulgar o novo álbum Night & Day, mas querem aproveitar para passear por São Paulo. “Queremos conhecer um pouco mais da cidade. Nos disseram para ir numa rua com várias pinturas, mas eu esqueci o nome”, diz Brad sobre o turístico Beco do Batman.

Night & Day, terceiro disco de estúdio do The Vamps, é um trabalho duplo. A primeira parte, lançada em julho, é a ‘Night’, e não por acaso. “Começamos com a ‘Noite’ por ser um som mais denso. A parte do ‘Dia’ será mais inspiradora. É um trabalho conceitual, o álbum se formou rapidamente e pareceu certo lançar este primeiro”, revela Simpson, que se considera uma pessoa notívaga.

A decisão de lançar um álbum duplo, segundo ele, é que os membros da banda se apegaram a todas as composições feitas para o disco, e não queriam deixar nenhuma de fora. As canções são influenciadas pelo folk e pelo funk dos anos 1970, mas sobretudo pelo movimento eletrônico atual. “Acho que até as músicas mais tristes foram inspiradas pelo movimento dance.”

A primeira parte do álbum tem um dueto com Sabrina Carpenter e o grupo promete mais parcerias para a segunda, sem revelar, porém, quem. Questionado sobre uma colaboração dos sonhos, entretanto, Brad não pensa duas vezes antes de responder ser Ed Sheeran. Foi com um cover do seu compatriota, aliás, que Simpson foi descoberto no YouTube, há cerca de cinco anos. Desde então, muita coisa mudou em sua vida. “Todos nós crescemos imensamente e de várias maneiras”, afirma. “Pessoas já amadurecem naturalmente nesta fase da vida, mas acho que a nossa relação como banda, com altos e baixos, nos deixou mais unidos e cada vez mais dispostos a melhorar como músicos.”

Na conversa, mesmo por telefone, é possível perceber a maturidade em Brad, que não parece ter se deixado levar pelas tentações de ser um popstar e que, meio sem querer, passa uma imagem de bom moço. “Ainda sou muito ligado à minha família e aos meus amigos, a carreira traz um modo de vida totalmente diferente, mas não te muda, necessariamente, como pessoa, a não ser que você deixe”, reflete. 

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Mesmo com a fama, Brad revela que ainda leva uma vida bem comum como a maioria dos jovens da sua idade. “Quando eu estou em casa, na Inglaterra, eu gosto de ir a um pub com meus amigos ou ficar jogando videogame.” 

O vocalista do The Vamps fica claramente tímido quando questionado sobre as “fan-fics”, narrativas fictícias criadas por fãs, escritas sobre ele. “Cheguei a ver algumas há um tempo, mas eram muito… Gráficas. Não quero falar os detalhes, mas eram sobre relacionamentos íntimos entre membros de algumas bandas”, diz aos risos. Simpson, porém, não se importa com as brincadeiras dos fãs. “Acho engraçado, mas é legal, não deixa de ser uma expressão de criatividade para os jovens.”

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