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O cultuado Renato Russo, da banda Legião Urbana, completaria 55 anos

Idolatrado por milhares de fãs, o cantor e compositor nascido em 27 de março morreu em 1996 de complicações da aids; veja vídeos

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Por Redação
Atualização:

Cantor e compositor que fundou a seminal banda de rock Legião Urbana, Renato Russo, que morreu em 11/10/1996, completaria 55 anos nesta sexta, 27.

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Vítima de complicações decorrentes da aids, Renato tinha apenas 36 anos, mas já havia inscrito seu nome na história do rock nacional. Ele ocupava a 25.ª posição na Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira da revista Rolling Stone, em outubro de 2008. Homossexual assumido desde os 18 anos, ele jamais confirmou estar com a doença.

Com a Legião, Renato Russo, que nasceu no Rio, deixou oito álbuns de estúdio, cinco ao vivo e alguns lançados postumamente, além de vários contos, entre outros escritos.

Cantor e compositor carioca, que morreu em 1996, faria aniversário nesta sexta, 27 Foto: Divulgação

Gravou também três discos solo e cantou com Erasmo Carlos, Cássia Eller, Herbert Vianna, Adriana Calcanhoto, Paulo Ricardo, Leila Pinheiro, Biquíni Cavadão, 14 Bis e Plebe Rude, entre outros. Uma das mais bem-sucedidas bandas do País em 14 anos de atividade, a Legião vendeu mais de 25 milhões de discos. 

Em 1973, Renato e sua família foram morar em Brasília, e lá, em 1978, ele formou a banda Aborto Elétrico, na qual mostrava sua predileção pelo punk inglês. São desse período músicas como Tédio, Que País É Esse? ou Veraneio Vascaína.

Foi em homenagem ao inglês Bertrand Russell e aos franceses Jean-Jacques Rousseau e Henri Rousseau, que Renato Manfredini Júnior adotou o sobrenome artístico Russo e se tornou um mito para várias gerações de fãs da Legião, que o veneram como a um deus.

Sua trajetória inspirou filmes como Faroeste Caboclo (2013), dirigido por René Sampaio, e Somos Tão Jovens (2013), de Antonio Carlos da Fontoura. Em relação ao filme de Fontoura, fica claro que a “música de Russo esteve presente em fases agudas da história recente do Brasil e a comentou. Mesmo os que pensam que não conhecem sua música, acabam por reconhecê-la, pois em muitos momentos ela se tornou uma trilha sonora do País, tão em crise quanto o músico”, como afirma o crítico do Estado Luiz Zanin Oricchio.

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