Morre aos 70 anos Solomon Burke, o 'rei do rock e do soul'

Autor de clássicos como 'Evedybody Needs Somebody To Love' morreu de causas desconhecidas

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Por Redação
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O músico norte-americano Solomon Burke, conhecido como 'o rei do rock e do soul' e autor de clássicos como "Evedybody Needs Somebody To Love", tema emblemático do filme "The Blue Brothers" de 1980, além de "Cry To Me" o "It Must Be Love", morreu neste sábado, 10, aos 70 anos no aeroporto de Schipol, em Amsterdã, segundo informou a imprensa holandesa. Burke ganhou o Grammy por duas vezes e fazia parte do Rock and Roll Hall of Fame.

 

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Nascido em 21 de março de 1940, na Filadélfia (EUA), Burke morreu de causas desconhecidas na chegada de um voo procedente de Los Angeles à capital holandesa, onde faria um show na próxima terça-feira juntamente com a banda holandesa de rock De Dijk, conforme divulgou a agência ANP.

 

Burke é considerado um dos padrinhos do soul ao lado de Ray Charles e Sam Cooke nos anos 50, época em que esses artistas transgrediram as regras que separavam o gospel do R&B. Aclamado por críticos e amantes da música, Burke nunca obteve o mesmo nível de fama de astros do soul como James Brown ou Marvin Gaye. Alguns dos primeiros sucessos que o consagraram foram "Got To Get You Off My Mind" e "Just Out Of Reach (Of My Two Empty Arms)".

 

 

 

 

Burke, que passou a ser conhecido por muitos como o rei do "rock e do soul", depois da canção "Tonight The Night", escreveu em 1964 "Everybody Needs Somebody to Love", outro de seus grandes clássicos dançantes que foi cantado pelos Rolling Stones, Wilson Pickett e The Blues Brothers, entre outros.

 

Após numerosos sucessos internacionais, entre eles "I Have a Dream", que compôs em homenagem a Martin Luther King, em 2002, lançou "Don't Give Up On Me", um disco com o qual ganhou um Grammy, além de contar com artistas como Bob Dylan, Elvis Costelo, Van Morrison, Brian Wilson, Tom Waits e Nick Lowe.

 

Burke deixa um legado musical de 35 álbuns e mais de 17 milhões de discos vendidos. Um de seus maiores fãs foi o papa João Paulo II, que o convidou a cantar várias vezes no Vaticano.

 

"A única coisa que não sei é em que nota chorei quando vim a este mundo", costumava dizer Burke, que também foi líder de uma igreja norte-americana em paralelo à sua carreira artística.

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Burke tinha 21 filhos, 90 netos e 19 bisnetos, segundo sua biografia oficial em sua página na web.

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