RIO - É preciso tirar o chapéu para o Korn. A banda subiu ao Palco Sunset, o secundário do festival, neste sábado, 19, para provar que um bom rock pesado não precisa ser embaralhado.É cru na essência, sem recorrer às facilidades.
Banda tradicional do nu metal dos anos 1990 tomou de assalto o Rock in Rio da forma como a multidão que esperava por Jonathan Davis enquanto o Gojira ainda estava no Palco Mundo.
Todo o peso do metal esteve ali. Os atalhos do thrash metal não foram necessários. Guitarras e baixo conduziam o peso na medida certa, enquanto Davis era o grande maestro daquele rock sombrio. Há harmonia nos vocais, frases compreensíveis e a entrega já esperada.
Se o Korn estivesse no palco principal do festival, certamente ninguém teria reclamado.