Diogo Nogueira estreia show em São Paulo com músicas do disco 'Munduê'

Pela primeira vez, o filho de João Nogueira assina todas as faixas de um álbum

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Por Roberta Pennafort
Atualização:

RIO - Dez anos após se lançar intérprete e de se fixar como nome de sucesso do samba carioca deste início de século, Diogo Nogueira gravou um CD só de composições suas, com parceiros constantes: Leandro FAB, Leandro Fregonesi, Fred Camacho. O show Munduê, que ele estreia nesta sexta-feira, 20, no Teatro Bradesco, em São Paulo, traz as inéditas desse novo trabalho - e boa dose de bravura, seguindo o que dita a faixa que puxa o disco: “O que a vida quer da gente é coragem”.

DNA. Nas letras, citações a João Nogueira e Noel Rosa Foto: Rafaê Silva

+++ Diogo Nogueira comemora dez anos de carreira se apresentando em SP com a turnê 'Alma Brasileira' “Eu fazia música esporadicamente, quando vinha inspiração, um pedaço de letra. Ainda não estava maduro para me colocar como compositor. Nos últimos dois anos, passei a ter uma preocupação maior com a coisa do ofício”, conta Diogo, que não se cobrou nem se sentiu pressionado como autor por ser filho de um pilar do samba, João Nogueira (1941-2000).+++ Diogo Nogueira canta sambas clássicos do pai João Nogueira Em Bossa Negra (2014), ele e o bandolinista Hamilton de Holanda compuseram juntos sob a inspiração dos afro-sambas de Vinicius de Moraes e Baden Powell. O trabalho ecoa em Munduê, que remete à força da ancestralidade do samba - o “canto de tocar/ quem vem lá” -, faz alusão a rodas e escolas de samba - sua Portela e o Império Serrano de Dona Ivone Lara - e conta com a última composição já gravada de coautoria dela, ode às duas agremiações. Dona Ivone morreu na segunda, 16.+++ Musical com o cantor Diogo Nogueira propõe uma viagem história do samba  

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