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Chico Buarque grava DVD em SP na reta final de temporada de shows na cidade

Registro será feito nesta sexta, 13, e sábado, no Tom Brasil; shows em SP ocorrem até 22 de abril, com alguns ingressos ainda à venda

Por Adriana Del Ré
Atualização:

Com a temporada de Caravanas entrando na reta final em São Paulo, Chico Buarque gravará DVD de seu novo show nesta sexta, 13, e sábado, 14. O projeto tem direção de Joana Mazzuchelli. Para esses dias, os ingressos das apresentações no Tom Brasil estão esgotados – só há lugares disponíveis para os shows da próxima semana, nos dias 19 e 20; a temporada na cidade dura até o dia 22 de abril. 

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Acompanhado por seu time de músicos de primeira linha, Chico posiciona-se no centro do palco, munido de um repertório poético bem amarrado de canções do novo disco, Caravanas, com composições de seus trabalhos anteriores.

E, no cenário, emoldurando tudo e todos, mais um projeto fruto da parceria entre o cenógrafo Helio Eichbauer e o iluminador Maneco Quinderé. Com Maneco, Helio contabiliza mais de 30 anos de trabalhos juntos. Chico, ele conhece há meio século. “Fizemos juntos musicais, Calabar, que foi proibido. É uma parceria da qual me orgulho, me sensibiliza muito dialogar com ele ao longo desse tempo todo”, diz Helio, sobre a sintonia com o compositor. 

Trio reunido: Helio Eichbauer, Chico e Maneco Quinderée. Foto Adri Felden/Argosfoto 

Para o show Caravanas, Helio primeiro ouviu as músicas do repertório. Atentou-se a palavras, ideias, imagens. E idealizou as ondas sonoras, feitas de linhas, como esculturas curvilíneas suspensas. Unida a elas, uma esfera, cósmica. “No fundo, há um horizonte de formas de linhas que se movimentam, se entrelaçam todas”, explica o cenógrafo.

Às “ondas sonoras” de Helio se unem as “ondas eletromagnéticas” de Maneco. “Fiz uma iluminação mais reta e geométrica”, explica o iluminador, que continua: “É praticamente um show branco, as cores estão sempre nas cordas e nos fundos, e em alguns detalhes. Então, de 30 canções do show, apenas 15 têm cor. A homenagem que ele faz ao Império Serrano, à Mangueira. São pequenas inserções de cor na cena. Esse show é muito justo no sentido econômico da palavra. É preciso”. 

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