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Análise: Novo filme do Queen viaja no tempo para flagrar a gênese de algo muito especial

'Queen: A Night in Bohemia' mostra a ascensão da banda até o hit 'Bohemian Rhapsody'

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:
Cena do filme Foto: Reprodução

Há um momento de Bohemian Rhapsody em que o guitarrista Brian May ocupa duas vezes a imagem. Ele aparece ao longe e, em primeiro plano, vemos em detalhe como ele utiliza a palheta para tirar da sua guitarra aqueles sons. O Natal de 1975 entrou para a história como aquele da consagração do Queen, e foi justamente com a rapsódia boemia.

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A banda já havia gravado três discos. Seus integrantes eram garotos que haviam ido estudar em Londres. Deram duro, gravaram. Não ganhavam dinheiro, mas haviam experimentado o gostinho de ser superstars no Japão. E aí, contra a gravadora, que não botava fé no projeto, gravaram, do jeito que queriam, a Bohemian Rhapsody. Apresentaram-na ao vivo, como espetáculo natalino da BBC. Viraram ícones do rock.

Brian, Freddie Mercury. A histórica apresentação foi restaurada para lançamento nos cinemas. É precedida por um documentário em que os sobreviventes da banda contam tudo. Eles se lembram. O Queen não definiu só novos conceitos de composição – e performance. Criaram os grandes shows. Os estouros de luz. Os figurinos. É como viajar no tempo e flagrar a gênese de algo muito especial. Você não precisa ser tiete do Queen. Mas vai ficar. O documentário e o show são sensacionais.

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