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Vila Madalena é reduto de marcas de moda slow fashion

Coworkings e lojas que pregam o consumo consciente reforçam o comércio local e atraem público hipster

Por Maria Rita Alonso
Atualização:

Vamos dar uma volta pela Vila Madalena. Suba a Rua Harmonia e veja entre os bares a loja de cosméticos Aesop, caracterizada pelo uso do tijolo brasileiro Cobogó, em um projeto feito pelos irmãos Campana. Do outro lado fica a Tiê, uma marca de moda que afirma produzir peças com “um mínimo de impacto ambiental, utilizando materiais reciclados”.

A loja de cosméticos Aesop, de origem australiana, em São Paulo é caracterizada pelo uso do tijolo brasileiro Cobogó. Foto: Pedro Kok/Aesop

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Mais adiante, na Rua Aspicuelta, está o ateliê de Flavia Aranha, um dos principais nomes da moda sustentável no País. Ali, ela vende as coleções, com roupas de linho, lã e algodão, e promove workshops nos quais ensina técnicas de tingimento natural. 

Com bares famosos e longo histórico na vida boêmia, o bairro acabou virando reduto do slow fashion paulistano. Nos últimos anos, com novos prédios e a popularização de coworkings, o número de pessoas circulando pelo bairro aumentou. E isso fortaleceu o comércio local. “O bom é que tanto as lojas quanto o público que frequenta o bairro compartilham os mesmos valores em relação ao consumo consciente”, diz Karina Mota, diretora de comunicação da Básico.com.

Segundo Karina, a confecção da marca traz um certificado que comprova a manutenção dos direitos trabalhistas. “Cada vez mais, as pessoas vão olhar a procedência antes de comprar algo”, diz ela. Tomara que sim. 

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