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Talk shows invadem a TV, com variedade de formatos

Por AE
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Sentar-se num sofá para bater papo é bom no dia a dia. Na telinha, o hábito se multiplicou. Com a chegada do "Papo de Mallandro", que acaba de estrear no Multishow e vai ao ar às quintas, às 22h30, o gênero talk show ganha força por aqui, tanto na TV aberta quanto nos canais pagos. No entanto, nem todo mundo conduz a conversa do mesmo jeito. "O meu é um talk show meio doido, que mostra os bastidores. É quase um reality, mas com banda e plateia, que também faz perguntas", explica o apresentador Sérgio Mallandro.Lá, os entrevistados, além de falarem sobre suas vidas, participam de brincadeiras e fazem performances. "O Jair Rodrigues até plantou bananeira", revela Mallandro, que gravou 30 episódios em apenas seis dias, num estúdio em São Paulo. Ele, porém, jura que se preocupa com quem recebe no programa. "É tudo levado no humor, mas não quero que o convidado se sinta mal.""Papo de Mallandro" vem para engrossar o coro dos talk shows que já estão na ativa em outras emissoras, entre eles: o já tradicional "Programa do Jô" (Globo) - Jô Soares, aliás, está no formato há mais de duas décadas; "Agora É Tarde" (Band), com Danilo Gentili - e boa audiência; "A Máquina", com Fabrício Carpinejar (Gazeta); "Confissões do Apocalipse", com Fernanda Young (GNT); "Roberto Justus +" (Record); e "Infortúnio" (MTV), com Funérea. E, em breve, o time receberá outro reforço com Luciana Gimenez à frente do "Luciana By Night", que deve ir ao ar às terças, na RedeTV!.Assim como Sérgio Mallandro, outra apresentadora que gosta de fazer o entrevistado se mexer é Fernanda Young. Depois do "Irritando Fernanda Young", em que intervenções programadas pela produção pontuavam a conversa, ela emplacou, neste ano, seu "Confissões do Apocalipse", que é exibido às sextas, às 20h30, e deve ganhar uma segunda temporada. Nele, após o papo, o convidado sai da bancada e solta a voz num karaokê. Com uma lista extensa de atores e cantores no histórico de suas entrevistas, ela diz que só falta um para se sentir realizada. "Só não consegui o Roberto Carlos", confessa ela, admiradora também de Amaury Jr., que comanda bate-papos na RedeTV!. Fazendo a linha interlocutora mal-humorada, Funérea não está preocupada com o que é dito no ar. A personagem feita em animação, que apresenta o "Infortúnio", às terças, às 22h30, vive alfinetando os artistas que recebe em seu programa. Criada por Marco Pavão e Thiago Martins, a atração tem uma dinâmica diferente. Os convidados gravam olhando para uma cadeira vazia e Pavão faz as perguntas em um canto do estúdio. Na pós-produção, uma dubladora fala por cima da conversa com os artistas. "Temos uma vantagem: por estarmos escondidos atrás da Funérea, a gente pode ser mais grosso, a entrevista é mais ousada", analisa Pavão."A Máquina", exibido às terças-feiras, às 23h40, também tenta algo diferente dos demais. O programa tem um ar mais lúdico e futurístico e passa a ideia de que o apresentador, jornalista e escritor Fabrício Carpinejar está preso dentro dessa máquina e captura alguém para bater um papo. O diferencial, além do cenário, está no formato: o entrevistado sorteia os temas e, assim, nunca se sabe qual rumo que a conversa vai tomar. "Isso assusta, é para criar um suspense na entrevista. O convidado vai ter a liberdade de falar sobre o que quiser. Afinal, é uma escolha dele estar ali e há uma cumplicidade muito grande", explica Carpinejar, que abre a atração com uma pequena história do cotidiano. "Invento na hora uma crônica. É preciso ter coragem de errar, de intervir no programa. Se tiver coragem, vai chegar em algo importante." As informações são do Jornal da Tarde.

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