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Suécia celebra legado de Ingmar Bergman

Por ADAM COX E JERKER HELLSTROM
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Estrelas de cinema, políticos graduados e membros da família real sueca estavam entre as pessoas que celebraram a vida e a obra do notório diretor Ingmar Bergman nesta segunda-feira, em uma cerimônia no Royal Dramatic Theatre em Estolcomo. Bergman morreu enquanto dormia em 30 de julho, aos 89 anos. Considerado por alguns como o maior cineasta de todos os tempos, ele produziu 54 filmes, 126 peças teatrais e 39 produções de rádio durante uma carreira de seis décadas. O filho mais famoso da Suécia influenciou uma geração de diretores e artistas com um obscuro leque de trabalhos que tratava de tormentos sexuais e a busca de significado na vida. A cerimônia de segunda-feira atraiu uma multidão de cerca de 800 pessoas, incluindo o primeiro-ministro Fredrik Reinfeldt, a ministra da Cultura, Lena Adelsohn Liljeroth, a rainha Silvia e a princesa Vitória, além de membros da família de Bergman. O evento apresentou leituras dos trabalhos do diretor por atores que trabalharam com ele, incluindo Bibi Andersson, estrela de "Os Morangos Silvestres" e "Sétimo Selo", além dos também atores Borje Ahlstedt e Pernilla August. Na manhã desta segunda-feira, o governo sueco prometeu 3 milhões de dólares para garantir que os filmes e roteiros de Bergman sejam preservados. "A rica produção de filmes e dramas de televisão de Ingmar Bergman compõem uma parte importante de nossa herança cultural", escreveram Reinfeldt e Liljeroth no diário Dagens Nyheter. Uma vasta coleção de roteiros de Bergman, notas, rascunhos e fotografias --considerado pela Unesco como um dos maiores arquivos da história-- é gerenciado pela Fundação Ingmar Bergman, mas, segundo os ministros, a entidade carece de recursos para digitalizar tudo.

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