Stan Lee, ícone dos quadrinhos, é acusado de abuso sexual

Massagista afirmou que ele a acariciou e tocou em suas genitais

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Por Redação
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Uma massagista processou Stan Lee, autor da editora Marvel Comics, por abuso sexual, acusando-o de tocá-la inapropriadamente e de má conduta durante sessões em um evento no ano passado em Chicago.+++ Quadrinista John Romita Jr. é a primeira atração da CCXP 2018 María Carballo apresentou um processo com cinco acusações nesta segunda-feira, 23, afirmando que Lee, de 95 anos, a acariciou e tocou em suas genitais.

Stan Lee Foto: Mark J. Terrill/AP

+++ Stan Lee é internado em hospital em Los Angeles O processo exige indenização de pelo menos US$ 50 mil por danos e prejuízos, além dos honorários dos advogados, para cada uma das acusações, de acordo com representantes legais.+++ Pessoas ligadas a Stan Lee estariam tentando se apossar de sua riqueza Ela afirmou que os episódios aconteceram em abril de 2017, quando o cocriador de muitos personagens de super-heróis, como Pantera Negra e Homem Aranha, estava na cidade para a feira Chicago Comic & Entertainment Expo.+++ Stan Lee, lenda da Marvel, deixa sua marca no cimento de Hollywood O advogado de Lee, Jonathan Freund, negou as acusações ao jornal Chicago Tribune: "Ele é uma figura pública de vulto, acho que isso é uma chantagem". "Tem 95 anos, não acho que tenha feito isso", destacou.+++ Stan Lee agradece por aparecer num trecho de 'Deadpool' após ter sido cortado de 'Logan' O processo de María Carballo afirma que ela foi enviada em duas ocasiões à suíte de hotel de Lee no McCormick Place Hyatt Regency. Durante a primeira sessão, Lee teria a acariciado na região genital, obrigando a massagista a interromper seu trabalho e ir embora. Ela afirma que Lee se desculpou por meio de sua empresa e voltou para uma segunda sessão de massagem no dia seguinte, durante a qual empregou uma técnica de massagem usando os pés em vez das mãos. María ainda acusa Lee de aproximar seus pés dos seus genitais, forçando-a a ir embora novamente.  Os incidentes teriam acontecido antes repercussão mundial das campanhas #MeToo e #TimesUp. A princípio, a massagista temia que as acusações prejudicassem seu trabalho, segundo o escritório de advogados que lhe representa, mas mudou de ideia "depois de ter visto outras mulheres brigarem para serem tratadas com dignidade e respeito. 

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