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Rodolpho Gamberini deixa a TV Record e vai para a RedeTV!

Apresentador fala sobre diferença dos concorrentes Datena e Ratinho: 'sou mais magro e não tenho bigode'

Por Rodrigo Rodrigues da Silva e da Rádio Eldorado
Atualização:

Agora é oficial: o jornalista e apresentador Rodolpho Gamberini é a mais nova arma da RedeTV! para os fins de tarde da emissora. A partir do dia 06 de agosto, Gamberini estréia um novo programa jornalístico e avisa que o produto está muito longe dos policialescos Brasil Urgente, apresentado por José Luiz Datena, e Jornal da Massa, do colega Carlos Massa (Ratinho). "Vamos fazer um telejornal imaginando que o telespectador nesse horário queira saber as informações de maneira objetiva, clara e dinâmica, porém, sem grandes sensacionalismos, sem grandes dramalhões", conta Gamberini.   Depois de sete anos na Rede Record, o apresentador afirma que decidiu não renovar contrato em comum acordo com os executivos da emissora de Edir Macedo. Prestes a completar 33 anos de carreira, ele deixa o canal no momento em que outra colega de trabalho também abandona o posto, a apresentadora Patrícia Maldonado, que já estreou programa na Band. Gamberini nega alguma briga ou mal estar junto à diretoria da TV Record e diz que saiu para um "projeto vitorioso". O jornalista ocupa a vaga que originalmente seria de Jorge Kajuru, que se recusou a competir no mesmo horário do amigo Datena. Gamberini fala sobre a troca de emissora.   Sua saída da TV Record tem alguma relação com aquele episódio do programa 'Hoje em Dia', do qual você seria inicialmente o apresentador e, por questões salariais, deixou o comando da atração? Não, absolutamente. O Hoje em Dia é um programa de sucesso, acredito que existe há quase dois anos. Não há qualquer ligação da minha saída com esse episódio. Eu saí para um projeto que acredito ser melhor do que eu tinha, Saí por um projeto que vai ser vitorioso na RedeTV.   Ouve alguma briga no momento na renovação do seu contrato? Não, de maneira nenhuma. Não briguei assim como não briguei com nenhuma das emissoras de onde saí.   Quando o Bóris Casoy deixou a TV Record, ele disse que a emissora precisava definir se era um canal de TV, uma igreja ou um partido político. Você concorda com essa afirmação? A TV Record é uma boa televisão, é um canal que disputa hoje o segundo lugar, está a caminho de conquistar de se consolidar como a segunda emissora do Brasil. É uma emissora que tem melhorado a olhos vistos e vai melhorar ainda mais quando profissionalizar todo o seu pessoal.   Há alguma intervenção da Igreja Universal no conteúdo editorial do jornalismo da Record? Bom, se você assistir a programação da TV Record, do jornalismo, verá que, às vezes, algumas reportagens atendem a interesses da Igreja Universal.   O jornal que você apresentará vai bater de frente com Datena e Ratinho. Qual será o seu diferencial? O meu diferencial? Eu sou mais magro e não tenho bigode (risos). Nós vamos procurar fazer um telejornal imaginando que o telespectador nesse horário queira saber das coisas, queira saber das informações de maneira objetiva, clara e dinâmica, porém sem grandes sensacionalismos, sem grandes dramalhões.   Mas o Ratinho e o Datena também se dizem dinâmicos... Olha, dinâmico é uma coisa e sensacionalista é outra. Não adianta dizer que o sensacionalismo que algumas emissoras fazem é dinamismo. Dinamismo é outra história. O que nós vamos fazer é um jornalismo objetivo, imparcial, na medida do possível, se é que existe um jornalismo imparcial. Mas dinâmico no sentido de levar a informação o mais rápido possível a quem está nos acompanhando na RedeTV das seis às sete da noite.   Você não acha estranho falar sobre sensacionalismo em uma emissora que tem como carro-chefe um programa como o 'Super-Pop', da Luciana Gimenez, que é a exploração do bizarro? Não tem medo de colar a sua imagem a esse tipo de programa? Não, nenhum receio. Já trabalhei em outras emissoras, todas elas têm uma grade absolutamente diversificada, para atender vários tipos de público. O público do jornalismo é um, o de programas de outro tipo, é outro tipo de público. Eu não tenho o menor receio de que o nosso jornalismo possa ter menos qualidade por este ou aquele fator. Nós estamos trabalhando para ter um jornalismo de muita qualidade, muita objetividade e muita velocidade na informação, que a gente supõe que seja a necessidade do telespectador nesse horário.  

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