Roberto e Caetano farão 6 duetos em shows no Rio e SP

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Por AE
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Roberto Carlos e Caetano Veloso se reuniram no último final de semana no Estúdio RC, na Urca, no Rio, para ensaios dos shows que farão em homenagem a Tom Jobim, na sexta-feira, no Teatro Municipal do Rio, e nos dias 25 e 26, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo. O show, que já está com os ingressos esgotados, terá 21 músicas, mas eles estão repassando apenas 6 duetos - farão dois sets separados com banda e orquestra, Roberto regido pelo seu velho parceiro, Eduardo Lages, e Caetano pelo violoncelista Jaques Morelenbaum, segundo informou ontem a Assessoria de Imprensa do evento. A orquestra montada para o show tem 21 integrantes (14 violinos, três violas, três cellos e um contrabaixo), e foi montada por José Alves. Caetano Veloso, segundo informa a produção, canta acompanhado de Daniel Jobim (piano), Gabriel Improta (violão), Jorge Helder (contrabaixo), Paulo Braga (bateria) e Carlos Malta (sopros). Já a banda de Roberto Carlos é formada por Norival D''Angelo (bateria), Darcio Ract (baixo), Paulinho Ferreira (violão), Benedito Wanderley (piano), Arthur Borba de Paula, o Tutuca (teclado) e Anderson Marquez, o Dedé (percussão). O site oficial de Roberto Carlos está rememorando suas relações com a bossa nova. Lembra que seu primeiro compacto, gravado em 78 RPM em 1959, trazia já duas faixas de bossa, compostas por Carlos Imperial (João e Maria e Fora do tom). O segundo compacto também veio com duas composições de Imperial: Canção de Amor Nenhum e Brotinho sem Juízo. A segunda, Brotinho sem Juízo, foi escrita em homenagem à cantora Nara Leão, também capixaba como Roberto, e "em cujo apartamento aconteciam os principais encontros da bossa nova", diz o texto do site. Também são lembrados os encontros de Roberto com Tom Jobim, que participou dos especiais de TV do Rei da Jovem Guarda nos anos de 1976 e 1978, nas duas ocasiões cantando Lígia. Em 1986, Tom Jobim faz sua última participação em um especial de Roberto Carlos. Após uma conversa sobre natureza e um passeio pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro, cantaram Estrada do Sol. Em 1997, Roberto gravou a versão em espanhol de Insensatez (Tom e Vinícius). Em 2003, no CD Pra sempre, Roberto gravou, de Lula Barbosa e Pedro Baresi, a canção História de amor, "que trazia uma batida típica da bossa nova", ressalta o texto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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