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Museu do Prado inaugura ampliação moderna

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Por Redação
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O Museu do Prado, na Espanha, que abriga uma dos melhores acervos de arte do mundo, inaugurou na terça-feira uma ampliação moderna que o dota de espaços renovados e iluminados para expor as obras de mestres da pintura como Goya, Velázquez e El Greco. Na cerimônia de inauguração, o rei Juan Carlos declarou que o novo Prado é motivo de orgulho para os espanhóis. A ampliação da pinacoteca acrescenta ao museu cerca de 50 por cento de espaço e mais luz natural, depois de uma década de obras que incluíram a renovação das galerias existentes. "Dois séculos atrás, quando o museu foi fundado, ele foi um dos primeiros museus modernos. Agora recuperamos esse papel", disse à Reuters o diretor do museu, Miguel Zugaza. Para celebrar sua nova disposição, o museu está expondo 100 obras do século 19 espanhol, desde Francisco de Goya até Joaquín Sorolla, incluindo telas de Mariano Fortuny e Federico de Madrazo. Embora muitas das obras do século 19 sejam conhecidas, elas não eram vistas havia pelo menos dez anos porque não havia espaço para mostrá-las. Também está sendo exposta uma seleção de obras de Goya, um conjunto deslumbrante de arte surrealista e satírica que deixa claro porque o pintor é visto como precursor do movimento modernista. O arquiteto Rafael Moneo incorporou um claustro do século 16 da vizinha Igreja dos Jerônimos como o segundo andar de um novo edifício de dois andares, combinando-o à perfeição com o aspecto moderno do resto da construção. O edifício de Moneo inclui interiores discretos de madeira, mármore e cobre e abrange um auditório, café, loja e escadas rolantes, além de mais espaço para armazenagem debaixo das salas de exposição, o que liberou grandes partes do edifício original. O novo edifício permitirá que sejam expostos 400 quadros a mais. Zugaza explicou que, como muitos outros museus mundiais, o acervo completo do El Prado, com quase 9.000 obras de arte, é tão grande que nem sequer os funcionários do museu já o viram na íntegra.

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