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Luis Fernando Verissimo e Audálio Dantas vencem o Jabuti

'Diálogos Impossíveis' e 'Duas Guerras de Vlado Herzog' foram escolhidos os livros do ano nas categorias ficção e não ficção

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Por Maria Fernanda Rodrigues
Atualização:

O escritor Luis Fernando Verissimo, colunista do Estado, venceu o Prêmio Jabuti na categoria Livro do Ano de Ficção com a coletânea de contos Diálogos Impossíveis (Objetiva). Já o prêmio de Livro do Ano de Não Ficção foi dado a Audálio Dantas pelo livro-reportagem As Duas Guerras de Vlado Herzog (Editora Civilização Brasileira). Eles ganharam R$ 35 mil. A cerimônia de premiação desta 55ªedição, menos polêmica do que a passada, quando a nota de um único jurado foi decisiva para eleger o melhor romance, foi realizada na noite desta quarta-feira, na Sala São Paulo.

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Verissimo não compareceu à entrega do prêmio e foi representado por seu editor, Mauro Ventura. Já Audálio Dantas contou que demorou um ano e meio para escrever seu livro - mas que a decisão de fazê-lo o acompanhou por mais de três décadas. "Sou autor e fui personagem dessa história. Vi o medo e o horror daqueles dias de 1975, quando assassinaram o Vlado. Esse prêmio é para a memória dele", disse o autor.

Luis S. Krausz, primeiro colocado na categoria tradução de obras de ficção alemão-português, por seu trabalho com Retrato da Mãe Quando Jovem, de Friedrich Christian Delius, ganhou, além da estatueta e dos R$ 3.500, uma temporada de um mês na Alemanha. A categoria foi criada nesta edição por conta do Ano da Alemanha no Brasil, em parceria com o Instituto Goethe.

Criado em 1959, o Jabuti é o mais abrangente prêmio do mercado editorial - todas as etapas do livro, do texto à capa, são avaliadas, e todas as áreas do conhecimento são contempladas. O primeiro colocado de cada categoria ganhou R$ 3.500, a estatueta, dada também aos segundos e terceiros lugares, e a chance de concorrer ao prêmio de Livro do Ano de Ficção e Livro do Ano de Não Ficção. Jurados e associados da Câmara Brasileira do Livro votam nessas categorias.

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