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Lincoln, de Spielberg, recebe 12 indicações ao Oscar

Por AE
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Houve poucas, mas boas, surpresas na lista dos indicados ao Oscar 2013, que foi divulgada na quinta-feira pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. O favorito Lincoln, de Steven Spielberg, sobre o presidente norte-americano, lidera a lista de nomeações e disputa ao todo 12 categorias (entre artísticas e técnicas), incluindo melhor filme, direção e ator para Daniel Day-Lewis, ator coadjuvante para Tommy Lee Jones, atriz coadjuvante para Sally Field e roteiro adaptado para Tony Kushner.Entre as surpresas, está a quíntupla indicação de Amor, de Michael Haneke. Vencedor do Festival de Cannes 2012, o longa foi nomeado aos prêmios de melhor filme, melhor filme em língua estrangeira, roteiro, direção e atriz para Emmanuelle Riva. "Amor é uma coprodução Áustria e Alemanha. A última vez que os dois países fizeram alguma coisa juntos foi no nazismo. Muito melhor agora", brincou Seth MacFarlane, que apresentou a lista de indicados ao lado da atriz Emma Stone, de O Espetacular Homem-Aranha. Diretor do controverso Ted e criador da série de animação Family Guy, MacFarlane usou a aparição para dar pistas do tom politicamente incorreto que deve dominar a cerimônia de entrega do Oscar, em 24 de fevereiro, em Los Angeles, a ser apresentada por ele. Ainda entre os principais indicados, está As Aventuras de Pi, que concorre a 11 prêmios, seguido por Os Miseráveis e O Lado Bom da Vida, com oito indicações cada um. Argo, de Ben Affleck, concorre em sete categorias.Completam a lista de melhor filme Django Livre, Os Miseráveis, A Hora Mais Escura e A Indomável Sonhadora. Este último rendeu outra boa surpresa na categoria de melhor atriz: Quvenzhané Wallis é a mais jovem atriz a ser indicada ao Oscar da história da Academia. Ela vive a menina Hushpuppy no longa, que recebeu o prêmio Caméra D?Or no Festival de Cannes das mãos de Cacá Diegues, em maio de 2012. Wallis tinha apenas 6 anos quando rodou o filme, que tem direção de Benh Zeitlin.O único representante latino-americano este ano é No, de Pablo Larraín, que concorre a melhor filme estrangeiro e tem o brasileiro Daniel Dreifuss como um de seus produtores. Estrelado por Gael García Bernal, No é a primeira indicação do Chile. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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