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José González apresenta o novo folk sueco em SP

Maior característica do estilo é a música suavemente acústica, tocada só ao violão

Por redacao
Atualização:

O novo folk sueco tem dado o que falar. No ano passado, vieram ao País dois dos seus expoentes, Jens Lekman e a cantora Sarah Assbring (que se apresenta com o codinome El Perro do Mar). Agora é a vez de um dos mais internacionalizados dos seus artistas, José González, de 28 anos. Músicas suavemente acústicas, geralmente tocadas só ao violão ou com bandas que utilizam instrumentos pouco convencionais no pop, como acordeão e gaitas. Essa é a maior característica do neofolk da Suécia. González tem sido comparado a gigantes do pop, como Nick Drake e Elliott Smith. Seu primeiro disco, Veneer (2000), expandiu suas fronteiras da cidade natal, Gotemburgo, para todo o globo. Ele é filho de pais argentinos, de Mendoza. Sua atual turnê passa pela cidade argentina, onde tem primos, tios, amigos. "Mas acho que a música que mais me influencia é a brasileira. Adoro Chico Buarque, Vinicius de Moraes. Quando comecei a aprender violão, foi com a tablatura da bossa nova. O jeito de tocar e cantar de João Gilberto é uma grande influência", disse o sueco ao Estado. Depois desse início, ele também trouxe para seu caldo coisas como Simon & Garfunkel, Beatles e o rock indie americano. "Toquei baixo numa banda de hardcore antes de tudo. Tocava baixo e gritava", ele confidencia. As comparações com Nick Drake não o chateiam, pelo contrário. "Meu som é mais violão e voz, não tem quase percussão. É um pouco melancócilo e totalmente acústico, uma característica meio sueca mesmo. Não gosto de usar samples, mas não é que não goste de eletrônica." Ele conta que chega ao Brasil justamente no momento em que acaba de finalizar seu segundo disco, In Our Nature, que lança em setembro. José González. Sesc V. Mariana. R. Pelotas, 141, 5080-3000. Terça-feira, às 21 horas. R$ 20

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