Investigação da morte de Heath Ledger é encerrado nos EUA

Falta de evidências sobre quem teria fornecido o medicamento que provocou o óbito do ator encerra o caso

PUBLICIDADE

Por Reuters e Efe
Atualização:

Promotores federais de Nova York encerraram uma investigação sobre a overdose fatal de remédios sofrida pelo ator Heath Ledger sem fazer acusações, em razão da falta de evidências sobre quem teria lhe fornecido o medicamento que provocou seu óbito. A matéria, citando uma fonte não identificada, também afirma que a promotoria dos EUA não vai executar uma acusação formal contra a atriz Mary-Kate Olsen. Autoridades federais envolvidas no caso não puderam ser imediatamente contatadas para comentar. O advogado de Olsen, Michael Miller, recusou-se a falar. Olsen, 22, era amiga do ator australiano de 28 anos e a primeira pessoa chamada pela massagista dele quando Ledger foi encontrado morto em seu apartamento de Nova York em janeiro. Ela chamou seguranças particulares que chegaram ao local praticamente na mesma hora que o serviço médico de emergência. A causa da morte de Ledger foi depois determinada como overdose acidental de remédios. Uma fonte disse à Reuters na segunda-feira que o U.S. Drug Enforcement Administration está realizando uma investigação sobre a fonte desses remédios, e que Olsen recusou-se a falar com investigadores a não ser que tenha imunidade. Fontes judiciais informaram que o caso pode ser reaberto se surgirem novas evidências. Ledger foi indicado ao Oscar pelo papel de um cowboy gay em "Brokeback Mountain", de 2005. Seu último papel foi o de Coringa, em "Batman -- O Cavaleiro das Trevas". Ledger deixou uma filha de 2 anos, Matilda, fruto de seu relacionamento com Michelle Williams. Texto atualizado às 2h20

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.