
AE, Agência Estado
23 Outubro 2012 | 10h18
Esta não é a primeira vez que uma editora se manifesta contra a decisão do Jabuti. Em 2010, a Record reclamou do regulamento, que permitiu que Chico Buarque, segundo lugar em romance, ganhasse o prêmio de livro do ano. Isso não acontece mais.
Presidente do grupo, Roberto Feith questiona, na nota, se quando o jurado C definiu o seu voto no último escrutínio, ele tinha conhecimento dos votos dos demais jurados na fase anterior. Pergunta ainda se o jurado teria atribuído a mesma nota zero ao romance em todas as rodadas de votação. "Ao se confirmarem essas informações, fica evidente uma manipulação do resultado por parte de um dos jurados. Seu voto, em vez de refletir uma avaliação qualificada de cada uma das obras finalistas, pode evidenciar a determinação de eleger uma obra a qualquer custo", escreve Feith.
Segundo a Câmara Brasileira do Livro, já na primeira etapa o jurado C não votou em Ana Maria. "Foi tudo feito dentro do regulamento, mas eu não chamaria este jurado de novo. Vamos melhorar o regulamento", cometa Mansur Bassit, diretor executivo da CBL. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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