'A Casa de Alice' é eleito melhor filme paulista de 2007

Produção de Chico Teixeira desbanca 'O Magnata', de Johnny Araújo, e 'O Cheiro do Ralo', de Heitor Dhalia

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Por Agência Estado
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A Casa de Alice foi eleito melhor filme de 2007, durante a entrega do 4.º Prêmio do Cinema Paulista, na segunda-feira, 10, no Teatro Popular do Sesi, em São Paulo. Dirigido por Chico Teixeira, o drama sobre uma típica família de classe média da periferia paulistana desbancou O Magnata, de Johnny Araújo, e O Cheiro do Ralo, dirigido por Heitor Dhalia. "Difícil falar. Mas desejo muito amor a todos", declarou Teixeira, ao receber o prêmio. O Cheiro do Ralo ganhou na categoria direção. "Estou muito feliz com este prêmio. Ele é prova de que podemos ir adiante. Não é o modelo ideal. Tanto que para o meu próximo filme, estou tendo todo o apoio e o orçamento que considero digno", comentou por telefone o melhor diretor da noite, Heitor Dhalia, que não compareceu à premiação porque já está nos ensaios finais de seu novo longa-metragem, À Deriva.   "O Cheiro foi finalista em quase todas as categorias. E levou a de direção, fotografia (para Jozé Bob Eliezer) e roteiro (também para Dhalia e Marçal Aquino). Isso é prova de que uma boa equipe trabalhando junto é o que melhor pode haver em nosso cinema", comentou a produtora do filme, Joana Mariani. A vitalidade do cinema paulista já havia sido conferida pelo público na mostra deste 4.º Prêmio, que foi realizada de 22 de fevereiro até o dia 2. A seleção reuniu 23 longas de São Paulo realizados no ano passado e os reuniu em 12 categorias. Em seguida, o público da mostra elegeu os três finalistas de cada categoria, que foram, então, eleitos por um júri oficial. O cantor Chorão, do grupo Charlie Brown Jr, recebeu o prêmio de melhor trilha sonora por O Magnata. O ator Rafael Raposo levou o prêmio por sua ''incorporação'' de Noel Rosa em Noel - O Poeta da Vila, de Ricardo Van Steen. Noel também levou a melhor direção de arte para Cláudio Amaral Peixoto.   Na categoria melhor atriz, nenhuma surpresa. Carla Ribas, que vem colecionando prêmios por sua atuação em A Casa de Alice, foi a melhor do ano. Entre os coadjuvantes, Flávio Bauraqui foi o melhor por Os 12 Trabalhos, de Ricardo Elias. Maria Luíza Mendonça foi a melhor atriz coadjuvante por Querô. A melhor montagem foi para Rodrigo Menecucci, por O Magnata, e o melhor curta-metragem do ano ficou para Overdose Digital.   As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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