Em entrevista à agência de notícias Associated Press, o escritor Paulo Coelho afirma que o ciberataqueda Coreia do Norte contra a Sony Pictures deve ser considerado uma ameaça a todas as pessoas, principalmente por ferir valores de liberdade de expressão.
O brasileiro, que mora em Genebra, na Suíça, chegou a oferecer US$ 100 mil para que a Sony Pictures não deixasse de exibir o filme A Entrevista, alvo do ataque porque, segundo investigações do FBI, a comédia mostra o assassinato do líder norte-coreano Kim Jong Un.
Ao longo da semana, a Sony informou que o filme não lançaria mais o filme em cinemas ou em serviços de streaming e home vídeo. "Viver com meso ou viver com vergonha? Melhor viver com medo", diz o escritor, que achou que a oferta de US$ 100 mil seria aceita pelo estúdio. "Sabe: 'Em um gesto de boa vontade, vamos aceitar os US$ 100 mil mesmo que gastamos US$ 40 milhões neste filme, porque acreditamos na liberdade de informação'."
Nesta sexta-feira, 19, o presidente norte-americano, Barack Obama, se pronunciou a respeito do ciberataque. E disse que ação norte-coreana "causou muitos danos" ao estúdio, criticou a decisão de cancelar o lançamento e prometeu retalhações.