Outra mulher se somou à torrente de acusações contra Harvey Weinstein ao afirmar que em 2006 ele a agrediu sexualmente em um hotel de Nova York quando procurava trabalho como ajudante de produção. Essa nova acusação, feita em uma coletiva pela ex-ajudante de produção, que depois mudou de carreira, ilustra a dificuldade de transformar muitas dessas declarações em denúncias válidas aos olhos da Justiça, apesar de cerca de 50 mulheres terem acusado o produtor de assédio e agressões sexuais que vão até o estupro.** Tarantino sobre Weinstein: 'Eu sabia o bastante para fazer mais do que fiz' A ex-assistente de produção Mimi Haleyi contou que tinha "uns vinte e tantos anos" - não quis indicar a idade exata - quando se encontrou pela primeira vez com o poderoso produtor em 2004. Assim como outras supostas vítimas de Weinstein, esperava que ele a ajudasse a encontrar trabalho e quando ele propôs que se vissem de novo em um hotel de Nova York, em 2006, ela aceitou sem que, de início, acontecesse nada anormal.** Após denúncia, mais de 200 mulheres acusam James Toback de assédio sexual Alguns dias mais tarde as coisas começaram a piorar, segundo a acusadora, quando ele a assediou a ponto de forçar a porta de seu apartamento para que lhe acompanhasse em Paris nos desfiles de moda, o que ela recusou. Quando voltou de Paris, Weinstein sugeriu um encontro em sua casa, que ela aceitou "porque queria ter boas relações com ele", e foi lá onde ele a agrediu sexualmente, afirmou. Mimi Haleyi não foi à Polícia e não sabe se algum dia fará isso.** Pintora afirma ter sido abusada por Roman Polanski quando tinha 10 anos Sua advogada, Gloria Allred, que representa outras acusadoras de Weinstein e estava presente na coletiva, reconheceu que por se tratar de um caso de 2006 sobre agressão sexual "pode ter prescrito" tanto no penal como no civil.