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J.J. Abrams diz ser pesadelo imaginar 'O Despertar da Força' visto em celular

Filme será lançado no iTunes, da Apple, no dia 1º de abril, incluindo cenas adicionais

Por Jon Herskovitz
Atualização:
J.J. Abrams, diretor de 'Star Wars: O Despertar da Força', que será lançado no no iTunes Foto: David McNew| Reuters

Na iminência do lançamento de Star Wars: O Despertar da Força no iTunes, o diretor do grande sucesso de bilheteria disse na segunda-feira, 14, que é um "pesadelo" imaginar as pessoas assistindo à aventura espacial em telefones celulares. "Qualquer pessoa que faz filmes irá dizer: 'Por favor, não veja meus filmes nisso'", afirmou J.J. Abrams, de 49 anos, que dirigiu o episódio mais recente da saga Star Wars, durante um seminário no festival de cinema South by Southwest em Austin, no Texas. "É o pesadelo de todo contador de histórias pensar que as pessoas irão assistir a algo que você fez em algo tão pequeno", disse, acrescentando ser inevitável que as pessoas achem mais conveniente ver o filme em um aparelho portátil.O Despertar da Força é o terceiro filme de maior bilheteria de todos os tempos. Lançado em dezembro passado, custou cerca de 200 milhões de dólares e já arrecadou mais de 2 bilhões de dólares em todo o mundo. O filme será lançado no iTunes, da Apple, no dia 1º de abril, incluindo cenas adicionais. O diretor, que é um entusiasta da alta tecnologia e produziu Rua Cloverfield, 10, produção de ficção científica que arrecadou 25 milhões de dólares no último fim de semana, acrescentou que um dos benefícios da proliferação de smartphones é que qualquer pessoa pode fazer e distribuir filmes. Abrams também disse que a revolta vista na cerimônia do Oscar deste ano a respeito da falta de diversidade nas indicações do prêmio serviu como despertar para a indústria e levou sua produtora, a Bad Robot, a ampliar sua lista de candidatos a filmes. Abrams afirmou que levará tempo, mas que no longo prazo e no final das contas será bom ter mais histórias incomuns sendo contadas. "Trata-se da oportunidade de dar a pessoas que normalmente poderiam não tê-la uma chance diante e por trás da câmera", disse. "Não há cotas. É simplesmente uma questão de consideração".  

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