Quando Lorenzo Soria, presidente da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood, anunciou que Jimmy Fallon, do talk show The Tonight, seria o apresentador da 74ª edição do Globo de Ouro, despertou uma grande expectativa em relação à sua participação na cerimônia, especialmente por conta da eleição de Donald Trump. Na época do anúncio, Fallon disse na sua conta do Twitter: "Estou muito ansioso para passar um tempo com a Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood antes que Donald Trump decida deportá-la".
Mas as piadas que o comediante disse no domingo, 8, em relação ao presidente eleito, soaram infantis e sem o efeito esperado - especialmente se comparado ao inteligente e contundente discurso de Meryl Streep, que recebeu o prêmio Cecil B. DeMille por sua carreira.
"Aqui é o Globo de Ouro, um dos poucos lugares onde os Estados Unidos ainda honram o voto popular", falou. E comparou um dos vilões da série Games of Thrones, da HBO, ao presidente: "A série tem tantas reviravoltas e momentos difíceis. Muitas pessoas se perguntam como seria se o rei Joffrey tivesse vivido. Bem, em 12 dias, vamos descobrir".
Mas nem tudo foi um desastre - no número de abertura do Globo de Ouro, uma homenagem aos musicais a partir de La La Land: Cantando Estações (o grande vencedor da noite com sete prêmios), o comediante se saiu bem nas coreografias e na interação com os vários atores.