Um filme sobre o amadurecimento de um negro gay de um bairro pobre da cidade de Miami, EUA, pode ecoar entre os norte-americanos que se sentem marginalizados, antes da eleição presidencial de 8 de novembro, de acordo com o diretor de Moonlight, Barry Jenkins. O filme, que estreia nos cinemas dos EUA neste fim de semana, acompanha um garoto chamado Chiron em três momentos definitivos de sua vida (como criança, adolescente e adulto) enquanto luta com sua sexualidade e identidade em meio a seus pares.
"Há muitas pessoas na América que se sentem marginalizadas, que sentem não ter voz", justifica Jenkins. "Acho que nossa história, pela especificidade de seu personagem e lugar, está dando voz a um mundo e um certo tipo de pessoa que normalmente não é ouvida." O filme recebeu muitos elogios de críticos e já está sendo cotado por especialistas como franco favorito à temporada anual de prêmios de Hollywood.
