'As Boas Maneiras' é o grande vencedor do Festival do Rio

Filme de Marco Dutra e Juliana Rojas também levou a estatueta do Redentor por fotografia (Rui Poças) e atriz coadjuvante (Marjorie Estiano)

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

RIO - E o júri presidido pelo filho do cineasta Carlos Saura, António Saura, fez a coisa certa na Première Brasil do 19.º Festival do Rio, que terminou no domingo, 15, à noite com a outorga dos troféus Redentor no Cine Odeon, em plena Cinelândia carioca. As Boas Maneiras, de Marco Dutra e Juliana Rojas, belo exemplar de cinema de gênero, foi a melhor ficção e também venceu nas categorias de fotografia (Rui Poças) e atriz coadjuvante (Marjorie Estiano).

Cena do filme 'As Boas Maneiras' Foto: Imovision

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Lúcia Murat, que já recebeu o prêmio Fipresci por Como Dois Irmãos, venceu na categoria de direção, por Praça Paris, e o filme também ganhou o Redentor de melhor atriz – para Grace Passô.

O prêmio de melhor ator foi dividido entre Murilo Benício (em Animal Cordial) e Daniel de Oliveira; Marco Rica foi o melhor coadjuvante, ambos por Aos Teus Olhos. O vigoroso longa de Carolina Jabor venceu um terceiro Redentor, e foi o melhor roteiro, para Lucas Paraizo. Os prêmios de documentário foram divididos entre Piripkura, de Mariana Oliva, Renata Terra e Bruno Jorge, como melhor filme, e Slam – Voz de Levante, de Tatiana Lohmann e Roberta Estrela D’Alva, que ganharam o troféu de direção. O festival aproveitou sua festa de encerramento para homenagear o cineasta Roberto Farias por seus 60 anos de carreira, iniciada em 1957, com Rico Ri à Toa.

Reduzido este ano para 11 dias, de 5 a 15, o Festival do Rio de 2017 bateu nos 200 mil espectadores – o número exato ainda está sendo fechado – e assim ultrapassou os 190 mil do ano passado (em duas semanas). Com seu lema ‘O mundo se vê aqui’, o evento abriu uma importante janela para se entender o que ocorre no planeta. E a Première Brasil, em definitivo, consolidou-se como a grande plataforma do cinema brasileiro. 

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