Justiça determina que acusações de assédio contra Emanoel Araujo sejam retiradas do Facebook

Diretor do Museu Afro rebateu as denúncias feitas em redes sociais

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Por Redação
Atualização:

O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou, nesta quinta-feira, 28, que o Facebook retire as denúncias de assédio feitas contra o curador e diretor do Museu Afro Brasil, Emanoel Araujo. As acusações foram feitas pelo educador Felinto dos Santos, que escreveu um post relatando episódios de assédio sexual enquanto trabalhou no museu. Depois, foi a vez de Newman Costa e de Raphael Arruda, também ex-funcionários. Araujo rebateu as acusações.

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Segundo a decisão assinada pelo juiz Fabio Aguiar Munhoz Soares, o Facebook será acionado para que exclua postagens consideradas ofensivas e bloqueie novas postagens, com multa diária de R$ 1.000 para os autores, caso contrário, “corre-se o sério risco de macular irremediavelmente, imagem do autor (Emanoel Araujo), pessoa pública”, diz o documento.

Araujo não vai se pronunciar, porque o caso corre em segredo de Justiça. Procurado, Raphael afirmou que ainda não foi notificado. Ele apagou a postagem e está em busca de respaldo jurídico. Felinto e Newman não foram localizados pela reportagem até a noite desta quinta. 28. 

O criador e diretor do museu Afro Brasil Emanoel Araujo Foto: Rafael Arbex / ESTAD?O

As denúncias de assédio surgiram na última terça, 26. Araujo criticou a ex-funcionária do museu Renata Felinto no programa Roda Viva, da TV Cultura, exibido no dia 18 de dezembro. Segundo ele, essas acusações estariam ligadas à demissão de Renata, irmã de Felinto dos Santos. O diretor, contudo, não quis comentar o caso particular da ex-funcionária, que teria movido uma ação trabalhista e recebido indenização do museu. 

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